Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
No profundo do meu ser
No âmago da alma, gritam fogos e chamas que deslizam como rios, desaguam no coração e fazem charcos de lamas!
Antes que a noite caia, e me condene a um sono profundo.
Quero gritar ao mundo, que vós, frutos do meu ventre, fostes pétalas, caule e semente, no meu útero fecundo!
Do meu corpo e pele salgada, rasgada de cor e dor, saíram seres abençoados, rebentos eternizados, filhas do meu amor
Sem ciúme e sem queixume,
Esfarrapei o sol e o vento,
Rasguei noites e madrugadas,
Parei todo movimento,
Engoli lágrimas salgadas!
Tudo cai e tudo vai…
Aqui não fica ninguém,
Apenas paredes vazias,
Um estreito corredor do mundo
A espremer e a apertar
Um moribundo coração de mãe.
No âmago da alma, gritam fogos e chamas que deslizam como rios, desaguam no coração e fazem charcos de lamas!
Antes que a noite caia, e me condene a um sono profundo.
Quero gritar ao mundo, que vós, frutos do meu ventre, fostes pétalas, caule e semente, no meu útero fecundo!
Do meu corpo e pele salgada, rasgada de cor e dor, saíram seres abençoados, rebentos eternizados, filhas do meu amor
Sem ciúme e sem queixume,
Esfarrapei o sol e o vento,
Rasguei noites e madrugadas,
Parei todo movimento,
Engoli lágrimas salgadas!
Tudo cai e tudo vai…
Aqui não fica ninguém,
Apenas paredes vazias,
Um estreito corredor do mundo
A espremer e a apertar
Um moribundo coração de mãe.
Um belo e profundo poema!
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