Sem privados interessados, a autarquia não tem capacidade financeiras nem condições para se aventurar na gestão hoteleira, pelo que, segundo o presidente do Município de Carrazeda, João Gonçalves, a ideia já foi abandonado. "Os tempos mudam e as circunstâncias também e isso é que levou a que a câmara municipal, já em princípios de Maio, tivesse deliberado conduzir o processo de outra forma".
O objetivo é criar apenas uma estrutura capaz de acolher os tratamentos termais. "Vamos instalar um balneário definitivo, devidamente enquadrado naquele local, que tem um enquadramento paisagístico relevante. Que seja adequado à procura que um equipamento destes, naquele local, pensamos que tem e que cumpra os objectivos quer dos tratamentos termais quer da utilização para bem-estar".
A deputada municipal do Unidos por Carrazeda, Otília Lage, levantou a questão na mais recente sessão da Assembleia Municipal, pois entende que a Caldas de São Lourenço são um ativo turístico do concelho que tem de estar a funcionar. "Quando levanto a questão do São Lourenço não é em relação ao passado, em preservar. É com olhos no futuro. A sua história sempre foi de abertura. Sempre recebeu gente de todo o Mundo. Quando andava lá, ultimamente, encontrava gente de Espanha e dos outros concelhos, muito cedo, fazer ali tratamentos".
Para além de um novo projeto para as Caldas de São Lourenço, a autarquia de Carrazeda pretende beneficiar a estrada entre Pombal e São Lourenço e criar uma ecovia entre as caldas e a Brunheda.
A reabilitação das Caldas de São Lourenço, em Carrazeda de Ansiães, é uma prioridade há muitos anos, mas ainda não se concretizou.
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