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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Rural Castanea: fruto vendeu-se mais caro mas os visitantes não deixaram de o levar

 Rural Castanea decorreu de sexta-feira a domingo, em Vinhais


Este certame, que se realiza desde 2006, ficou marcado pelo preço por quilo de castanha, que foi o mais alto de sempre.

Os produtores que venderam o que já conseguiram colher, na Rural Castanea, queixam-se de um ano muito atípico e dizem nunca ter visto quebras tão grandes. "Tivemos uma quebra de 80%. nunca tínhamos tido uma quebra tão grande. Estamos a vender o quilo a quatro euros na feira e fora a 1,5. Era para estar mais caro porque não a há", disse Maria Alice Fernandes, de Tuizelo. "A quebra é, mais ou menos de 80%. No ano passado pensávamos que ia acontecer isto mas depois houve castanha. Não era de qualidade mas havia quantidade. Este ano há qualidade não há é quantidade. Estamos a vender a quatro euros o quilo. Ainda compensa investir neste tipo de cultura, temos que insistir", afirmou Sérgio Afonso, de Fresulfe. "A nossa quebra é de 70%. nunca tinha visto nada assim. Se assim continua não vale a pena investir", confirmou Irene Pires, de Gestosa de Lomba.

Os visitantes reconhecem que a castanha está bastante mais cara mas não deixam de a comprar. Dizem ter consciência de que há menos e, por isso, compreendem o aumento. "Venho para comprar castanha, que eu não as tenho. Este ano levo tantas como nos outros anos, cerca de 10 quilos. O preço... o que é agricultura nunca é demais", referiu Luís Martiniano, de Valpaços. "Venho para comprar castanhas. O preço é basicamente o mesmo, quase anda igual", disse Maria Martiniano, de Valpaços. "Levo mais ou menos a mesma quantidade que os outros anos. O preço está mais elevado mas é normal", esclareceu André Fernandes, do Porto.

As doenças e pragas do castanheiro foram, até agora, as grandes preocupações dos agricultores, mas, Abel Pereira, presidente da ARBOREA – Associação Agro-Florestal da Terra Fria Transmontana, diz-se alarmado com o facto de anos como este se tornem uma constante. "O que nos assusta mais é que o atípico se torne típico, que comecemos a ter anos como este. Há cinco anos, em 2017, tivemos uma ano de extrema seca e este ano voltamos a ter. Os ciclos começam a ser cada vez mais próximos".

Ainda que haja menos quantidade, a qualidade da castanha não foi afectada.

A Rural Castanea decorreu ao longo do fim-de-semana, em Vinhais.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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