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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Casal condenado a retirar cadeado que impedia passagem da procissão em São Pedro de Vale do Conde não recorre da sentença

 Já transitou em julgado, a sentença do Tribunal de Mirandela que condena um casal a remover dois pilares em ferro e uma corrente que colocaram, há três anos, junto à sua habitação, cortando o caminho que liga o centro da aldeia de São Pedro de Vale do Conde à capela de Santa Catarina e que impediu, em 2019, a realização da tradicional procissão inserida na festa daquela aldeia do concelho de Mirandela.


O caso está ligado a um caminho rural com cerca de 700 metros, que para além de servir de ligação para várias propriedades era o único acesso à capela mas que o casal alegava ser dono, decidindo avançar para o corte do caminho, colocando dois pilares em ferro, uma corrente e ainda um sinal de trânsito proibido, onde escreveram: “exceto moradores”.

Com a proximidade das festas anuais em honra de Santa Catarina, que acontecem no final do mês de agosto, o executivo da União de Freguesias (UF) de Barcel, Marmelos e Valverde da Gestosa, solicitou várias vezes ao casal para desimpedir o caminho, mas nunca o fizeram.

Ainda segundo a sentença do tribunal, a UF com a presença de militares da GNR, mandou retirar os postes, o gradeamento de ferro e o sinal de trânsito para permitir o acesso dos devotos à capela e para passagem da procissão. Depois disso, o casal colocou uma barreira de plástico continuando a impedir o acesso à capela não se realizando a procissão.

O caso foi parar a tribunal com a UF a interpor uma ação declarativa, com processo comum, ao casal em questão. Em julho deste ano, o Tribunal de Mirandela veio dar razão à União de Freguesias ao considerar que o referido caminho “é público” e que se destina “à passagem de animais, pessoas e viaturas de quem por ele pretende passar sem limitação alguma”, pode ler-se na sentença que condena o casal a remover do local “todos os objetos que colocaram no caminho e a não mais perturbarem o trânsito e a livre utilização”.

A sentença ainda era passível de recurso para o tribunal da Relação, mas o prazo já terminou, pelo que a decisão transitou em julgado, e a União de Freguesias de Barcel, Marmelos e Valverde da Gestosa já começou os trabalhos de limpeza e de regularização do piso na rua Santa Catarina que dá acesso à capela.

Artigo escrito por Fernando Pires
(jornalista)

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