Mas, para isso, tiveram que comer cabra e aquecerem-se no canhoto. A celebração celta é feita com vários rituais e no fim é queimado o canhoto, ou como quem diz, o azar. Pessoas de vários cantos do país não quiseram faltar.
“Para já estou achar muito interessante, nunca tinha vindo aqui a uma festa que caracterizasse este tema. Comida boa, bom ambiente, música, pessoas simpáticas e estou a gostar até agora”, disse uma das visitantes que veio do Porto.
“Estamos adorar, adoramos este tipo de festas nas aldeias transmontanas. Andávamos à procura de festas de Halloween, uma coisa que fosse mais à nossa raiz e viemos ter aqui”, disse outro dos visitantes, vindo de Aveiro.
E quem foi, promete voltar.
“É claramente para voltar”, afirmou um turista.
A celebração não acontecia há dois anos devido à pandemia, mas este ano parece ter regressado em força. De acordo com Luís Castanheira, da Associação Raízes d'Aldeia Cidões, que organiza a iniciativa, não havia espaço para mais gente.
“É um balanço positivo, a superar as expectativas. Estivemos no limite. Não conseguimos contabilizar, mas acho que mais uma pessoa não cabia e nem um carro conseguia estacionar. Aproximadamente 3 ou 4 mil pessoas. Foi o êxtase total, o conjunto dos rituais que aconteceram de meia em meia hora, de hora a hora, foi o êxtase total”, contou.
E já diz a tradição, “quem da Cabra comer e ao Canhoto se aquecer, um ano de sorte irá ter".
A aldeia de Cidões, em Vinhais, voltou neste Halloween a encher-se de gente para a Festa da Cabra e do Canhoto.
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