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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Feira da Bola Doce e dos Produtos da Terra “é uma aposta ganha”

 A Feira da Bola Doce e dos Produtos da Terra é uma aposta ganha. Quem o garante é a própria câmara de Miranda do Douro, depois de ter visto os vários milhares de pessoas que passaram pelo certame, que decorreu entre quinta-feira e sábado


Além da bola doce, não faltaram outros produtos dali característicos e muito apreciados nesta época de Páscoa, nomeadamente o folar, os económicos, os dormidos, o fumeiro e os queijos e, está claro, o artesanato. Quem vende garante que as pessoas compram menos mas continuam a comprar. Os expositores mostraram-se satisfeitos com o certame. “As pessoas correm as barracas todas para comprar um bocadinho. Vão comprando, mas está complicado. Levam o mesmo valor em dinheiro mas levam em menos quantidade. Nesta altura o que se vende mais são os económicos, a bola doce e o folar”, explicou André Marcos. “Este é um fumeiro feito a partir de animais de raça bísara. É fumeiro tradicional. Temos chouriça, salpicão, presunto, butelo. Este ano há mais gente, comparando com o ano passado. Há muitos espanhóis. Em relação a vendas está ela por ela”, disse António Carvalho. “Nós aqui na feira vendemos mas estamos mais para pôr o nosso nome. A nossa faca sai para o mundo inteiro. Há cada vez mais gente e compram. Há muita gente sem dinheiro mas há muita que o tem. Eu não me queixo”, esclareceu Virgílio Pires.

Paula Domingues ganhou o oitavo concurso da Bola Doce. Já participou e ganhou outras vezes. Confecciona esta iguaria de Miranda do Douro com a irmã e diz que não há grandes segredos. “Os júris é que sabem mas eu acho que tem que ter a quantidade certa de açúcar. A massa também é muito importante. O conjunto todo é muito importante. A massa é muito simples, farinha, ovos, azeite e fermento. Depois fazem-se as camadas com açúcar e canela. Um dos segredos é misturar o ponto certo de açúcar com canela. Participar é canja. Ganhar é uma satisfação pessoal”.

A presidente da câmara de Miranda do Douro, Helena Barril, considera que o certame tem vindo a crescer e a afirmar-se, sendo que, desde que está no executivo, esta é a segunda vez que a feira se realiza. “O não passado, tínhamos chegado ao executivo no ano anterior, e então achamos que era o tempo ideal, como era a primeira feira que íamos fazer, apostar tudo. Criámos uma feira com uma dinâmica e grandeza enormes. Este ano não podíamos recuar. A feira ganhou pés para andar. Está com uma grandeza enorme”.

A ideia é tornar a bola doce um produto IGP, ou seja, com Indicação Geográfica Protegida. O processo pode tardar mas está a andar. “É um processo que está a demorar demasiado tempo para quem está à espera dessa certificação. Mas são, infelizmente, os trâmites com que nos vamos deparando no país, porque é sempre um parecer daqui e outro de acolá. Mas acho que o processo está bem encaminhado e tão breve quanto possível a certificação vai sair”.

A Feira da Bola Doce e dos Produtos da Terra acontece, anualmente, por esta altura da Páscoa e atrai diversos visitantes ao concelho, sobretudo espanhóis. Vários grupos de pauliteiros actuaram, na feira, ao longo dos três dias. A fadista Sara Correia e os mirandeses Galandum Galundaina também animaram a festa.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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