O antigo Viveiro das Trutas do Prado Novo, na aldeia de França, no concelho de Bragança, passou a integrar o património do município, ao abrigo do programa nacional “Gestão do Património Imobiliário Público sem Utilização”, destinado à transferência de imóveis devolutos do Estado para as autarquias.
O imóvel será reabilitado e transformado num Centro Interpretativo dos Ecossistemas Ribeirinhos, funcionando como polo educativo e de sensibilização ambiental e reforçando o conhecimento sobre a fauna e a flora aquática. Segundo a presidente da câmara de Bragança, Isabel Ferreira, o plano inclui várias intervenções complementares no território. “No âmbito da cogestão do Parque Natural de Montesinho, temos previstas várias intervenções, e uma delas diz diretamente respeito à freguesia de França, à volta do Viveiro das Trutas e, por isso, manifestámos o interesse, junto do Estado, de aceitar a transição deste edificado para o município. Já tivemos oportunidade de formalizar isso mesmo. Vamos utilizar fundos europeus também para intervir aqui e noutras freguesias do Parque Natural de Montesinho”.
O projeto, conforme esclareceu ainda a autarca, está a ser desenvolvido, mas ainda não está pronto para ser apresentado ao detalhe. “O projeto é integrado, mas ainda está em fase de definição e gostaria de apresentar todos os pormenores publicamente quando fizermos o lançamento da empreitada. Mas posso adiantar que temos uma intervenção prevista na União de Freguesias de São Julião de Palácios e Deilão, muito ligada à fauna e à flora, esta intervenção em França, centrada no Viveiro das Trutas, e outra na zona do Parâmio e do rio Baceiro, orientada para a melhoria dessas áreas naturais”.
A estimativa financeira do conjunto destas ações ronda um milhão e meio de euros. A intervenção será financiada através de fundos europeus, atribuídos no âmbito da Cogestão do Parque Natural de Montesinho.
Refira-se que o viveiro da aldeia de França é um dos dois existentes no distrito. O outro situa-se em Castrelos, também no concelho de Bragança e foi requalificado e reativado em 2015.

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