Há livros que não se abrem apenas com as mãos, mas com a alma. “Uma Paixão Improvável” é um desses caminhos raros, onde Maria e João deixam de ser apenas personagens e passam a ser espelhos , fragmentos de tudo o que tememos sentir e tudo o que desejamos viver.
Ler este romance é como caminhar num campo ao amanhecer: a névoa ainda presente, escondendo o que virá, mas prometendo algo que pulsa logo além do visível. Maria é a semente que resiste ao inverno. João é a chuva que chega quando menos se espera. Juntos, eles não formam apenas um encontro, mas uma estação inteira que se reinventa.
Este livro é um convite a reencontrar o que a pressa do mundo tenta apagar: a ternura, o risco, a coragem suave de acreditar numa emoção que nos atravessa mesmo antes de a compreendermos. É ler com o corpo inteiro, porque Maria e João não nos contam uma história, fazem-nos senti-la.
M.C.M (São Marques)

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