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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Em Morais, ceifou-se e malhou-se o cereal como antigamente

Há tradições, ou maneiras peculiares de fazer alguns trabalhos agrícolas, que se vão perdendo no tempo, ou que as máquinas vêm substituir, mas esse não é o caso da ceifa e da malha em Morais, Macedo de Cavaleiros, que este domingo reuniram cerca de meia centena de pessoas.


E, neste caso, as tradições podem ser uma forma de atrair turistas, afirma Mário Teles, presidente da Junta de Freguesia.

Ora, mas voltando aos segadores, juntaram-se bem cedo, pouco depois das sete da manhã, e seguiram para um terreno semeado com “pão” cedido por Francisco Lopes. Diz que dá o terreno porque é “uma festa” e o reviver de outros tempos, dos quais não tem grandes saudades. Antigamente, um dia de jeira a apanhar cereal rendia 60 cêntimos, que tinham o destino traçado.

Depois, às nove da manhã, almoçou-se, as sopas, bacalhau e batatas cozidas, para ter força para a malha, que se fez à tarde, no centro da aldeia.

Entre os que assistiram, encontramos o Celestino Silva, a Cristiana Alves e a Fátima Ribeiro, para quem o processo da ceifa e da malha era desconhecido.

Refugiadas do calor também estavam Maria da Natividade e Isabel Martins, que noutros tempos também iam para o campo segar.

Um dia longo, com destaque para o convívio, o reviver das tradições, e importante para desenvolver o mundo rural, considera Carlos Barroso, vice-presidente do município macedense.

Um dia por ano, há 10 anos, faz-se a ceifa e a malha dos cereais, à moda antiga, em Morais.

Escrito por ONDA LIVRE

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