Começou no início deste mês o período para a entrega da declaração de existências de abelhas obrigatória para os apicultores, que têm de informar a Direcção Geral de Alimentação e Veterinária da localização geográfica dos apiários e do total de abelhas.
Segundo Helena Guedes, técnica da Federação Nacional de Apicultores de Portugal, a taxa de preenchimento desta declaração é de cerca de 70 %.
“Nunca temos uma taxa de 100%, ronda sempre os 70 a 75%, há sempre uma margem de muitos apicultores que ou por não saberem que já não tendo abelhas têm de fazer o fecho da actividade ou por acharem que fizeram uma vez e que já não têm de fazer anualmente”, referiu.
O número de apicultores mantém-se, mas as colónias estão a aumentar, factos ligados à profissionalização do sector, como explica a técnica.
“No distrito de Bragança, o número de apicultores está mais ou menos estabilizado, o número de colónias está a aumentar. Não está a haver um crescimento de número de apicultores tão significativo como de efectivo, tem muito a ver com a profissionalização do sector”, esclareceu.
Na Terra Fria Transmontana, está a decorrer a extracção de mel até ao final do mês. As expectativas de produção são boas. No entanto, o sector enfrenta alguns desafios como as alterações climáticas e a perda de flora.
A apicultura enfrenta desafios, nomeadamente “as questões ambientais, como a seca extrema no ano passado, os incêndios e as perdas de diversidade de flora em certas regiões, quer as situações ligadas à sanidade e pragas e predadora das abelhas”, destacou.
A falta de declaração de existências poderá ser punível com coimas, entre 100 euros a cerca de 3 mil 740 euros, ou significar a perda de direitos para o ano seguinte. A declaração tem de ser realizada obrigatoriamente até ao dia 30 deste mês, e pode ser feita presencialmente e online.
Escrito por Brigantia
Maria João Canadas
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