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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

Furtivismo e doença do coelho-bravo continuam a preocupar os caçadores

A caça furtiva continua a ser uma das principais preocupações dos caçadores.
Quem o diz é Fernando Castanheira Pinto, presidente da Confederação Nacional dos Caçadores Portugueses, que acusa o governo de não fiscalizar o setor:

“Neste momento, continuamos a viver imensos problemas de furtivismo e o Estado não fiscaliza, fazendo com que hajam cada vez menos efectivos de caça.

As associações têm tido um esforço imenso para fomentar a caça e para criar o equilíbrio e sustentabilidade entre as espécies, mas depois, temos este furtivismo imenso que ninguém controla.

Nós continuamos a considerar que, tudo aquilo que pode ser feito pelas organizações de caçadores, deve ser feito, e o Estado já começou a fazer alguma transferência de competências para os caçadores. Porém, não queremos a responsabilidade da fiscalização porque não tem de ser nossa e sim do Estado.”

Outras das preocupações continua a ser a doença hemorrágica do coelho-bravo.

Fernando Castanheira Pinto destacou que estão a decorrer pesquisas e estudos no âmbito do projeto nacional “+ Coelho” para que, no prazo máximo de três anos, seja desenvolvida uma ração para proteger a espécie:

“O coelho-bravo continua a ser altamente sacrificado pela doença hemorrágica. Por isso, temos estado a trabalhar num projeto nacional chamado “+ Coelho” e esperamos, no máximo dentro de três anos, em conjunto com Instituto Nacional de Investigação Alimentar e Veterinária, conseguir desenvolver uma ração medicamentosa que vá ao encontro da proteção dos coelhos relativamente à doença hemorrágica viral. Isso seria um grande passo para o bem da caça pois com populações equilibradas de coelhos, toda a situação da caça e de caçadores que têm abandonado a atividade ficaria mais equitativa.” 

Quanto à Triquinelose, doença parasitária transmissível ao Homem e a outros animais, que foi encontrada em dois javalis capturados em zonas de caça do nordeste transmontano em fevereiro deste ano, nomeadamente em Vinhais e Bragança, o presidente da Confederação Nacional de Caçadores sublinha que, até à data, não surgiram mais casos:

“Não temos conhecimento de mais nenhum caso no país, à excepção desses dois que apareceram no nordeste transmontano.

Esperemos que este problema em nada venha a afetar as montarias que se fazem em Portugal, principalmente no nordeste, pelo valor que têm para a economia local e desenvolvimento do meio rural.”

Algumas preocupações dos caçadores sobre os problemas que afetam o setor da caça, numa altura em que a época venatória 2018/2019 já iniciou para a caça de espécies migradoras de verão.

Escrito por ONDA LIVRE

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