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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 12 de outubro de 2018

Caça precisa de ser fomentada e fiscalizada segundo Álvaro Barreira

Álvaro Barreira é natural de Salgueiro, no concelho de Vinhais. “No sangue corre-lhe natureza, floresta e caça”. Tem agora 83 anos.
a opinião de Álvaro Barreira a caça precisa de ser fomentada e fiscalizada. O engenheiro e antigo administrador dos serviços florestais de Bragança e ex- chefe da Divisão da Caça e da Pesca em Trás-os-Montes defende que neste momento não existe no terreno fiscalização nem a dinamização deste sector tão importante para a região: “A caça vinga com duas acções, uma de fomento e outra de fiscalização e nem uma coisa nem outra neste momento existem. Havia um controlo muito rigoroso, na minha altura. Imagine uma brigada que saísse tinha que fazer um plano prévio, com o detalhe para onde ia, a que horas saía e no final tinha que fazer uma menção do que foi vistoriado, assim como o relatório do que foi fiscalizado. Cada equipa levava um rádio e a qualquer altura podiam ser contactados. Havia produção de perdizes, captura de coelhos. Neste momento, não existe nada…”.

No âmbito da gestão e ordenamento florestal Álvaro Barreira defende que é preciso uma vigilância mais apertada e conta como esta era realizada quando era administrador dos serviços florestais: “Existe um vazio agora. Naquela altura havia postos de vigia que cobriam todas as áreas. Havia três postos de vigia, ligados permanentemente e ligados às Casas dos Guardas, e no Verão havia um reforço no posto de vigia da Serra da Nogueira que cobria tudo e estava permanentemente em vigilância. Além disso, montei uma brigada contra incêndios, constituída por 22 homens e um guarda, equipados com uma viatura própria que dormiam num quartel na Cova da Lua, com ligação telefónica à própria administração florestal. Portanto, sempre que havia um incêndio havia controlo das horas do início do foco, onde foi localizado e como foi feito o combate e o seu resultado. Essa brigada tinha um controlo muito rigoroso e tinha sempre um administrativo na sede.”

Álvaro Barreira é natural de Salgueiro, no concelho de Vinhais e a sua vida profissional esteve sempre ligada à gestão florestal no distrito de Bragança e no mundo da caça. A Rádio Brigantia fez uma entrevista alargada que pode ouvir hoje na íntegra depois do noticiário das 5 da tarde.

Escrito por Brigantia
Maria João Canadas

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