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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 16 de outubro de 2018

Fileira da castanha em debate nacional no IPB

Após o grande sucesso nas edições anteriores, o Simpósio Nacional da Castanha contou com a sua 3ª edição, em Bragança nos passados dias 11, 12 e 13 de Outubro.
A RefCast – Associação Portuguesa da Castanha e a Sociedade de Ciências Agrárias de Portugal, foram as duas associações que organizaram o evento, desta vez em parceria com o Instituo Politécnico de Bragança.

É uma organização trianual, que tem por objetivo/missão promover o encontro do setor em torno da investigação que se desenvolve no país, facilitando a divulgação de resultados desses trabalhos, a transferência do conhecimento para o setor produtivo, a interação entre equipas de investigação, e por fim o crescimento e desenvolvimento da fileira portuguesa da castanha.

A sessão de abertura contou com José Gomes Laranjo, Presidente da RefCast – Associação Portuguesa da Castanha, que explicou os objetivos da associação bem como as suas missões, Miguel Abrunhosa, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Bragança, que enalteceu a escolha de Bragança para a receção desta 3ª edição, Orlando Rodrigues, Presidente do Instituto Politécnico  de Bragança que realçou o facto da importância destes eventos no Politécnico e Manuel Cardoso, Diretor Regional da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural que explicou também um pouco sobre os objetivos do evento.

Durante o dia 11, 12 decorreram 4 sessões, 1ª Biologia/Fisiologia/Genética, 2ª Gestão e Proteção do Castanheiro, 3ª Colheita e Processamento da Castanha, Economia e Marketing e 4ª Mesa Redonda, um debate sobre o consumo de castanha e novas tendências, realizando-se também um percurso pedestre de 6km com a presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e mais de meio milhar de estudantes.

A associação RefCast não acredita que vespa cause redução na produção da castanha em Portugal.

José Gomes Laranjo, defendeu que há maiores riscos para a produção de castanha em Portugal do que a praga da Vespa das Galhas do Castanheiro.

Foi revelado que a praga foi detetada em 500 soutos no concelho de Vinhais, concelho esse que está conhecido como um dos maiores produtores portugueses. José Gomes Laranjo, defende ainda que a falta de chuva ou a doença da tinta, são fatores que pesam mais na diminuição da produção. Esta doença dizima soutos há vários anos, apesar de existirem soluções “para mitigarem, para prevenir e para as novas plantações”. Realçou ainda que "Hoje é possível plantar novos castanheiros com resistência à doença da tinta"

No que toca à Vespa das Galhas do Castanheiro, sublinhou “ A Vespa das Galhas, está profundamente espalhada e com ataques fortes fora de Trás-os-Montes, nas áreas de território fora de Trás-os-Montes que produzem castanha".

"Temos, atualmente, estima-se cerca de 35 mil hectares, o setor estima que se estejam a plantar mais de 200 mil castanheiros por ano", referindo também a dificuldade que é alimentar a fileira de castanheiros de qualidade para plantação, assumindo ser uma das grandes dificuldades, havendo a questão das doenças, das pragas que vão aparecendo, mas também o problema da falta de qualidade do castanheiro.

A RefCast estima que Portugal produza "na ordem das 45 mil a 50 mil toneladas de castanha", o que "representa qualquer coisa na ordem dos 90 milhões de euros só em termos de valor de castanha pago ao produtor".

A região de Trás-os-Montes concentra 80, 85% da área de produção de castanha, José Gomes Laranjo realça a importância da região como grandes produtores de castanhas, dizendo mesmo “talvez uma das regiões mais importantes do mundo em termos de castanha".”

Rui Jorge Coelho
in:diariodetrasosmontes.com

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