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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 18 de outubro de 2018

Trás-os-Montes é uma das regiões do mundo que mais deverá sofrer com os efeitos das alterações climáticas

No que respeita à agricultura, estamos numa região do mundo em que se espera que as alterações climáticas tragam mais danos às populações.
Quem o diz é Manuel Rodrigues, Investigador do Centro de Investigação de Montanha do IPB:

“Infelizmente estamos numa das regiões do país e do mundo, em que se espera que as alterações climáticas venham trazer mais danos às populações. Nesta região vai haver aumento da temperatura, redução da precipitação e irregularidade dos fenómenos meteorológicos.”

Segundo o investigador, algumas das culturas dominantes em Trás-os-Montes, como a oliveira, a amendoeira e vinha, vão ser das mais afetadas com o fenómeno.

Porém, há medidas que podem ser adoptadas para mitigar os efeitos destas alterações, diz:

“Sabemos que está a haver um esforço político para melhorar as condições e aumentar as áreas de regadio, mas temos que ser realistas: o regadio não vai chegar a todo o território. Temos que procurar alternativos para aquilo que for mantido em sequeiro. É importante a utilização de produtos que se aplicam nas árvores e as tornam mais resistentes, mas também é importante a adoção de técnicas tradicionais, isto é, a forma como gerimos o solo, como podamos, adubamos; tudo isso tem impacto na forma como a planta vai resistir às alterações climáticas.” 

E se estas medidas não forem tidas em conta, as alterações climáticas vão ter muitas consequências para o meio rural, reforça:

“Perda de produção, redução da qualidade de vida das pessoas. Se agora já é difícil manter as populações no meio rural, se passamos a conseguir tirar menos receita daquilo que é o nosso recurso (solos, agricultura), significa que mais difícil vai ser, no futuro, manter pessoas a viver no mundo rural.”


Os impactos das alterações climáticas na agricultura estiveram em destaque na aldeia do Lombo no concelho de Macedo de Cavaleiros que promoveu este domingo um seminário sobre o tema, à margem da VII Feira do Figo e do Azeite que aconteceu naquela aldeia.

Escrito por ONDA LIVRE

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