Avisou a GNR que se deslocou ao local e ajudou a confirmar a espécie invasora que é altamente mortífera para a espécie nativa de abelhas europeias que são um dos pilares da agricultura em Trás-os-Montes.
A GNR apela que caso haja a deteção ou suspeita de existência de um ninho ou exemplares de vespa asiática e que esta seja “comunicada através da linha SOS Ambiente e Território (808 200 520)”.
Já tinham sido registados casos na zona de Macedo de Cavaleiros e também outros casos em Dine, concelho de Vinhais mas ainda não confirmados, mas que não estranham porque já tinham sido avistados e confirmados casos na fronteira com Espanha.
E importante conhecer e saber diferenciar esta espécie das europeias que em geral não são uma preocupação pois já convivem e interagem com a população sem grandes problemas.
A vespa velutina pode ser perigosa sobretudo se for no caso de picadas múltiplas, por exemplo em resposta a perturbação de um ninho de grande dimensão, deve procurar socorro urgente, mesmos não sendo a pessoa alérgica, devido à quantidade de veneno que pode afectar órgãos vitais inclusivamente a longo-prazo.
Existe um Plano de Ação para a Vigilância e Controlo da Vespa velutina posto em parte pelo ICNF que lançou portal SOS vespa para registar e ajudar na deteção de espécie.
Trás-os-Montes desde sempre revelou ser uma região com fortes tradições apícolas, vem agora ser posto em causa pela Vespa asiática. Os apicultores estão sem dúvida apreensivos sobre a capacidade que as diversas instituições governamentais e organizações de apicultores em erradicar ou fazer frente a esta invasão.
O mel de Trás-os-Montes é um produto alimentar de elevada qualidade, apreciado pelas suas propriedades e qualidades organolépticas, onde predominam diversos tipos de meis, desde os mais escuros no norte e mais claros no sul, muito procurados pela sua excelente qualidade.
António Pereira
Fotos: Marco Vieira
in:diariodetrasosmontes.com
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