O Município de Macedo de Cavaleiros e a Junta de Freguesia de Vilarinho de Agrochão, naquele concelho, assinaram ontem um contrato para realização de obras na estrada que liga a aldeia à N206.
Trata-se de um troço com cerca de um quilómetro, que atravessa a localidade, e há muito precisava de melhoramentos, para bem servir quem ali vive e quem por ali passa, como refere o presidente da junta, Manuel Mico:
“É uma ligação a uma Estrada Nacional que vai ligar a Macedo.
Era uma pretensão dos habitantes da freguesia há muitos anos porque foi danificada com o saneamento, erros que se cometeram. Nesta fase vão ser também recuperadas algumas questões relacionadas com a água, mais saneamento e algumas lombas também.
Faz todo o sentido termos trânsito. No entanto, há muita gente que foge porque a estrada não está em condições e optam por ir pela Torre Dona Chama, deixando o nosso concelho vazio. São pessoas que vêm de Mirandela, Vinhais e de outros sítios, e todo o concelho perde porque não temos as infraestruturas em condições.“
O custo da obra ronda os 100 mil euros, totalmente suportados pela câmara.
O autarca, Benjamim Rodrigues, diz que é uma intervenção para começar de imediato:
“Fez-se o concurso e já está decidido que é para avançar com a obra. O empreiteiro tem disponibilidade imediata para iniciar e penso que, a partir de sábado, teremos as máquinas no terreno.
Já andamos a ver algumas particularidades dessa obra e a a população de Vilarinho poderá contar com o arranque desta intervenção já ansiada há tanto tempo.”
Desta feita, o presidente da junta diz que o próximo objetivo é a abertura de um centro de dia na antiga escola primária da aldeia, cujo projeto já existe.
Uma valência com capacidade para 30 utentes que faz falta à população daquela zona do concelho:
“O projeto já existe, está tudo alinhado, ronda os 70/80 mil euros, o edifício está cedido por 50 anos.
Um centro de dia faz aqui muita falta porque o concelho de Macedo é um dos que em Trás-os-Montes menos apoio tem para lares e centros de dia.
De Macedo a Vilarinho de Agrochão, ou Lamalonga, vindo pela estrada de Vilarinho do Monte, não há nenhum centro de dia do Estado, apenas privados.
O sentido seria servir também as populações das aldeias mais próximas, com apoio domiciliário e centro de dia.”
Para a abertura deste centro, além da verba da Segurança Social foi também solicitada à autarquia uma ajuda.
Uma situação que Benjamim Rodrigues garante que vai ser tida em conta:
“Nós estamos atentos a possíveis candidaturas para este tipo de equipamentos, porque há sempre, e neste momento é dos poucos equipamentos sociais onde há intenção de investir. Caso não seja possível, a câmara apoiará pois é uma prioridade para nós apostar nos centros ocupacionais ou de dia, uma vez que as nossas populações começam a ficar muito envelhecidas. “
Neste momento, o projeto aguarda pelo pedido de reconversão para funcionar em conjunto com uma nova IPSS, depois de anteriormente se ter feito esse processo com um centro social e paroquial que foi extinto.
Manuel Mico acredita que já no próximo ano haverão avanços.
Escrito por ONDA LIVRE
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