No geral, dos 11 locais monitorizados em Vinhais e 5 em Bragança, o parasitóide está praticamente instalado.
“No geral, 94% está instalado. São resultados que eu considero muito bons. É preciso ver que esta avaliação é com poucas galhas, mas vamos agora, em Janeiro, fazer colheita de galhas e fazer uma monitorização, muito mais vasta, e estou convencido de que vamos para valores próximos dos 100%”, referiu Albino Bento, professor do IPB, à margem do Fórum Internacional da Castanha, realizado na Feira Internacional do Norte.
Embora as largadas estejam a ser feitas no tempo certo, nos próximos dois anos, os produtores de castanha vão ter algum prejuízo.
“Eu penso que estamos a trabalhar relativamente bem, pois estamos a fazer as largadas com critério e atempadamente. Mas é preciso que os produtores tenham paciência, porque, inevitavelmente, vão ter dois ou três anos em que vão ter prejuízo”, disse.
No Fórum da Castanha, foram ainda apresentados os resultados do projecto transfer mais castanha, que transferiu conhecimento para os produtores e permitiu sensibilizá-los para as problemáticas do sector. Um projecto concluído com sucesso, disse Albino Bento.
“Tudo que estava previsto, está praticamente concluído. Falta a sessão de encerramento do projecto e a valorização económica dos resultados de investigação, ou seja, o registo patente de processos que estamos a finalizar. Por isso, pedimos o adiamento do projecto, por mais três meses”, acrescentou.
As várias acções de sensibilização e o Fórum Internacional da Castanha, inserido na Feira Internacional do Norte, permitiram ajudar os produtores no tratamento das doenças do castanheiro.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
Sem comentários:
Enviar um comentário