O presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes, Artur Nunes - Foto: Paulo Jorge Magalhães / Global Imagens |
Artur Nunes, defende que o PARRTP (Programa de Apoio à Redução do Tarifário Transportes Público) não deve ter como critério apenas a população (número de habitantes), mas que deve ter também em conta dispersão geográfica dos territórios, como é o caso das Terras de Trás-os-Montes, onde é grande. Como tal, deve garantir-se um maior apoio financeiro para que os transportes em territórios de baixa densidade, por forma a que " sejam tendencialmente gratuitos para servir melhor as pessoas", acrescentou o responsável da CIMTT, também autarca de Miranda do Douro, no final de uma reunião com a deputada do Bloco de Esquerda, Isabel Pires, em Bragança, esta segunda-feira, "para saber quais as dificuldades" na aplicação do programa.
"Existem aqui dois ou três problemas, como a baixa densidade populacional, o que implica modelos de rede de transportes completamente diferentes de outros territórios. Não pode haver um programa uniforme para todo o país, que tipo de horários e frequências são necessárias, se é apenas escolar ou casa/trabalho. Outro problema é a falta de informação quanto ao número de passageiros ou bilhetes vendidos", destacou a deputada bloquista.
Em 2019, a CIMTT contou com uma verba de 174 mil euros para investir nos transportes.
Glória Lopes
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