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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 2 de março de 2020

Autarca de Vimioso crítica motivos que levaram ao chumbo de documentos para regadio de Santulhão

Em 2018 previa-se que o concelho de Vimioso iria ter, a curto prazo, o primeiro sistema de regadio.
O projecto para o Aproveitamento Hidroagrícola de Santulhão, que estava inserido no Plano Nacional de Regadios, tinha garantia de financiamento e o município avançou com os estudos Prévio, de Impacto Ambiental e de Viabilidade Económica. Segundo avançou agora, Jorge Fidalgo, presidente da câmara de Vimioso, os documentos foram chumbados. O projecto é da responsabilidade da Direcção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural, entidade, que o financiaria a 100%, com a qual o autarca se mostra descontente. “Fui com a equipa projectista à DGADR, em 2018, e deram a informação à equipa técnica de como deveria ser feito o projecto. Nesse ano, em Novembro, mandei, por email, para a DGADR, o estudo prévio e de viabilidade económica e nunca me responderam. Apareceram as candidaturas e nós candidatamos, enviando a versão final do estudo prévio e de viabilidade económica, já mais avançados que o exigido, para a DGADR. O parecer foi desfavorável, quer para um quer para outro. Mas porquê? E disseram-nos que não sabiam se iria ter água. Não sabiam ter visto isso antes?”.

Jorge Fidalgo garante que já transmitiu o seu descontentamento ao Primeiro-Ministro, António Costa, e acrescenta que quer ver a situação resolvida. “É inaceitável, uma falta de respeito e de consideração por quem andou a investir tanto dinheiro em projectos e quer concretiza-lo. De todos, daquilo que tenho conhecimento, é o mais pequeno e com menor financiamento necessário. Era exemplificativo para o concelho e até para o planalto mirandês que não tem, praticamente, um grande regadio. Trasmiti isto ao senhor Primeiro-Ministro e ou se resolve a situação ou isto é, de facto, a desconsideração total”.

O presidente da câmara de Vimioso sublinha que, caso o projecto não se concretize, a culpa é dos organismos do Estado, neste caso da DGADR. “É caricato, é anedótico até. Eu não vou permitir isto. É o único regadio, dos que eu conheça daqui, mapeado no Plano Nacional de Regadios. Quem o mapeou foi o Governo e se o fez é porque acredita que ali é para ser feito um regadio e é uma coisa pequena. Se não se concretizar, nesta caso, a culpa é toda dos organismos de Estado, neste caso da DGADR”.

O regadio serviria cerca de duas centenas de hectares e traduz-se num investimento na ordem dos 4 a 5 milhões de euros.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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