A garantia é da Ministra da Coesão Territorial que, considerando o projecto uma “preciosidade”, assegurou que há “vontade política” em resolver a questão. Os assuntos relativos ao plano foram expostos ao Governo, pelos autarcas do Vale do Tua, à margem do Conselho de Ministros descentralizado, que aconteceu, na semana passada, em Bragança.
Ana Abrunhosa frisou que o Ministério da Coesão Territorial está a acompanhar o processo, em conjunto com o Ministério das Infraestruturas e da Habitação. “A questão do Tua não foi objecto de tratamento neste Conselho de Ministros mas foi objecto de exposição pelos autarcas e, portanto, é um dos assuntos vamos falar no próximo Conselho de Ministros mas é um assunto que o Ministério da Coesão Territorial está a acompanhar com o Ministério das Infraestruturas e Habitação. Há uma questão de obra, há uma questão também das carruagens. Estamos a acompanhar e posso dar nota de uma vontade política muito grande de resolver o assunto porque estamos a falar de uma preciosidade”.
Ana Abrunhosa sublinhou que este é um projecto de grande importância para a região e aplaude a atitude dos autarcas envolvidos, que avançaram com a obra e solicitaram apenas uma parte do financiamento. “Estamos a falar da história, de um projecto importantíssimo de promoção turística, de dar visibilidade a este território. Estamos a falar das nossas memórias. É um projecto importante e é preciso dizer que os autarcas já avançaram com as obras e não solicitam sequer o apoio para todo o investimento que estão a fazer, solicitam apenas uma parte, que esperemos que seja desbloqueada em breve”.
As obras na linha do Tua começaram em Novembro do ano passado e vão permitir que o comboio volte a apitar nos 33 quilómetros que separam as estações da Brunheda, em Carrazeda de Ansiães, e Mirandela.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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