Relativamente ao ano passado, o montante atribuído é maior. Apesar de, no último mês de Julho, o Tribunal de Contas ter apontado que a câmara de Bragança tinha atribuído os apoios sem qualquer critério ou controlo de aplicação, entre 2015 e 2017, o presidente do município assegura que não está a ser nem foi cometida, à época, nenhuma ilegalidade.
“Neste momento todo o dinheiro que é transferido está devidamente fundamentado e nós sabemos que se uma associação humanitária nos prestar um serviço de abastecimento de água a uma aldeia, temos que ter os comprovativos”, disse Hernâni Dias.
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Bragança recebeu 254 mil euros. O montante é maior que no ano passado e o presidente da associação, José Moreno, sublinha que o ajuste feito é fundamental.
“Este apoio é importantíssimo porque os gastos têm aumentado exponencialmente, e o nosso município percebeu isso, e fizemos já um ajuste bastante sustentável”.
Já a Associação Humanitária dos Bombeiros de Izeda recebeu 75 mil euros, mais 15 mil que no ano passado. João Lima, presidente da associação, mostra-se agradado com o apoio mas acredita que o Governo devia olhar para a entidade de outra forma.
“Nunca chega para as nossas necessidades. Nós fazemos o socorro de INEM à nossa custa. Era preciso que o Governo apoiasse outro tanto como apoia a câmara”.
Os protocolos podem ser ajustados, no final do ano, em função daquilo que forem os serviços que os bombeiros vierem a prestar. A assinatura dos documentos foi feita na sexta-feira, na câmara de Bragança.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves
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