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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 18 de março de 2020

Cão de Gado Transmontano reconhecido provisoriamente

O Cão de Gado Transmontano recebeu o reconhecimento da Federação Cinológica Internacional de forma provisória. A raça autóctone portuguesa, que tem o solar em Trás-os-Montes, foi reconhecida a nível nacional em 2004.
Para o presidente da Associação de Criadores de Cão de Gado Transmontano, José Luís Rosa, trata-se do um reconhecimento importante deste animal, que resulta de um trabalho de mais de 20 anos. “Foi um passo importantíssimo para a afirmação da raça em termos internacionais e até em Portugal. É um reconhecimento importante, que no fundo vem valorizar aquilo que é regional e o trabalho dos criadores do cão de gado transmontano, que são os pastores, que é graça a eles que a raça chegou aos nossos dias”. Tal deve-se “à importante função que os cães desempenham na defesa dos rebanhos contra os ataques de lobos”.

A raça passou a ser mais valorizada a partir de um projecto do ICNF nos anos 90 para defender os rebanhos de ataques de lobos. “O nosso objectivo era estar ao lado dos pastores na defesa do gado que eles criavam, principalmente pequenos ruminantes e tendo em conta a necessidade que o Estado português tinha de conservar as populações de lobo ibérico” .

A candidatura foi promovida pelo Clube Português de Canicultura mas envolveu o trabalho de várias entidades, como salienta o presidente do Clube Português de Cão de Gado Transmontano, Pedro Maurício. “É uma reacção quase de euforia, de muito contentamento e de reconhecimento do trabalho de 'N' pessoas em Portugal, por levar a bom porto o reconhecimento, se bem que ainda é provisório. Agora em ainda temos mais dez anos, entre todos, criadores e clube, para desenvolver a raça e alcançar mais diversidade genética”.

A presidente do Clube Português de Canicultura, Carla Molinari, refere que o reconhecimento provisório implica que o trabalho de valorização deve continuar. “Foi o coroar de 20 anos de trabalho neste sentido. O reconhecimento provisório é provisório porque durante os próximos dez anos vamos ter que apresentar mais trabalhos em relação à raça mas é o passo mais importante porque a partir do momento em que a federação nos aceita esta raça provisoriamente quer dizer que já está encaminhada para o mundo e para toda a possibilidade de ter a sua presença vista internacionalmente”.

O reconhecimento do cão de gado transmontano pela Federação Cinológica Internacional surge 16 anos depois de o reconhecimento nacional.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro

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