Este é um dos novos quatro pontos de passagem autorizada desde esta segunda-feira. No primeiro dia foram muitos os que voltaram a passar a barragem de Miranda e não apenas do concelho segundo o presidente da câmara de Miranda do Douro, Artur Nunes.
“Era reivindicada há algum tempo, é uma forma de incentivar a economia local e regional e os trabalhadores transfronteiriços tinham aqui um impedimento grande ao nível dos serviços que prestavam de um lado e outro da fronteira e estavam limitados pela distância”, sublinha o autarca. Na primeira manhã de abertura “havia já muitíssimo trânsito nos dois sentidos e não era só de e para Miranda do Douro, estamos a falar dos outros concelhos do IC5”, acrescentou.
Para o presidente da Associação Comercial e Industrial de Miranda do Douro, César João, a abertura da fronteira é um grande alívio para a economia local, que vive momentos de difíceis.
“É um grande alívio para a economia local”. Embora não venha beneficiar já todas as empresas, explica que “pelo menos há uma parte da economia concelhia que já tem a vida mais facilitada, deixa de ter de ir por Quintanilha, fazer 300 quilómetros, para se abastecer ou escoar produtos”.
São agora esperados com ansiedade os turistas para que seja possível ultrapassar uma situação de estagnação, que em alguns casos foi total.
Nos últimos meses as transacções foram, para muitos empresários, “simplesmente zero”, garante César João. “A maioria dos estabelecimentos estiveram mesmo encerrados, o que significa que os estabelecimentos comerciais da cidade não sobrevivem sem o comércio transfronteiriço. Foi um desespero total”, afirma.
As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha vão estar encerradas ou com controlo de pessoas nos pontos de passagem autorizados até 30 de Junho.
Escrito por Brigantia
Foto: Município Miranda do Douro.
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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