Por: Maria da Conceição Marques
(colaboradora do "Memórias...e outras coisas...")
De alma morna e dormente,
procuro a paz no silêncio,
e as vozes calam-se,
Suspendem-se, risos,
Abafam-se gritos.
Engolem-se lágrimas.
Suspiros aflitos!
Os sonhos, são passarinhos,
Inocentes e pequeninos,
Que têm medo de voar.
Dói tanto ser inocente,
Ser pássaro,
Flor ou ser gente,
Sem estrada, árvore,
Semente…
sem ninho, onde aninhar.
Quando a vida cai no chão
Sem caminho a percorrer,
Sem hipótese de viver
E ninguém nos dá a mão,
Uma hipótese de erguer,
Um incentivo a levantar,
Cai na lama a ilusão!
Cai na alma a frustração.
Que alguém eleve a voz,
Que nos grite e que nos chame
Que nos ajude a erguer
Que nos ensine a querer
Que nos ensine a voar,
Que acredite e que nos ame.
Que nos incentive a acreditar.
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