Sidney Martins, venezuelano, e Nélida Guerreiro, natural de Vila do Bispo mas com ascendência em Vinhais, foram apanhados em várias câmaras de vigilância no decurso de vários assaltos a bombas de combustível no sul do país e no sul de Espanha, já depois dos homicídios ocorridos em Donai a 9 e 19 de julho.
Ao que o Mensageiro apurou, o casal era amigo de Carlos Pires, o filho do casal assassinado e que também acabou morto num cenário de grande violência.
O casal e a vítima ter-se-ão conhecido em ambientes ligados à toxicodependência.
Nélida Guerreiro estaria com Carlos Pires num hotel do Porto no momento em que a mãe foi assassinada, a 09 de julho, num modus operandi reconhecido pelas autoridades noutros assaltos.
Sidney Martins trabalhou numa empresa de tratores de Bragança e despediu-se recentemente, dizendo que ia emigrar para Inglaterra.
Após os homicídios de Donai, os dois ter-se-ão dirigido para o Algarve, onde a GNR e a PJ montaram uma barreira policial que acabou abalroada.
Os dois terão, entretanto, fugido para Espanha, onde estão já a ser procurados pelas autoridades locais.
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