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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

CCDR-Norte diz que classificação de Património Mundial do Douro “não é varinha de condão e precisa de políticas públicas”

 Vice-Presidente Célia Ramos interveio esta quarta-feira no âmbito da Semana Europeia das Cidades e Regiões.


A Vice-Presidente da CCDR-NORTE, Célia Ramos, defendeu esta quarta-feira que a classificação do Douro como Património Mundial se trata de “um instrumento muito poderoso, um reconhecimento poderosíssimo, mas não é uma varinha mágica, de condão”, e que deve ser “acompanhado de políticas públicas, também elas fortes, que valorizem e promovam o bem”. As declarações foram feitas durante a participação no workshop “A Europa na preservação de um Sítio Património Mundial: 20 anos do Douro na UNESCO”.

Esta sessão online, promovida pela CCDR-NORTE, no âmbito da Semana Europeia das Cidades e Regiões 2022, que decorre até quinta-feira em Bruxelas e é organizada pela Comissão Europeia e pelo Comité das Regiões, contou com 90 inscritos. Os oradores foram Célia Ramos, Vice-Presidente da CCDR-NORTE, Clara Cabral, da Comissão Portuguesa da UNESCO e Dirk Niepoort, empresário do Douro.

Ainda durante a sessão, Célia Ramos confirmou o avanço de um grupo de trabalho para reflexão e discussão do novo ciclo de políticas comunitárias, nacionais e regionais que agora arranca, assim como a preparação de medidas de otimização da gestão, salvaguarda e valorização do Douro Vinhateiro Património Mundial.

Os oradores identificaram alguns dos principais desafios na gestão do Douro enquanto Sítio Património Mundial, como a sua extensão e diversidade, o facto de constituir-se como espaço vivo, em evolução, e o facto de não possuir fronteiras físicas como possuem os monumentos comuns. Desta especificidade resulta a necessidade e oportunidade de adotar novos zonamentos nas áreas de planeamento e salvaguarda de modo a diferenciar realidades e respostas à medida.

Outras necessidades enunciadas passaram pela melhoria da remuneração dos serviços rurais para tornar sustentáveis as práticas económicas da Região; pelas respostas das culturais agrárias aos impactos das alterações climáticas e o avanço criterioso dos planos de gestão da água; e o envolvimento das comunidades locais nas dinâmicas de desenvolvimento.

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