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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 14 de abril de 2023

Este é um roteiro imperdível pelos melhores restaurantes de Bragança

 O que é local, típico e autêntico tem sempre lugar de destaque nestas mesas comprometidas com a tradição. Dos produtos elaborados por mãos experientes às novas abordagens da alta cozinha, há sabores genuínos para descobrir nestes oito restaurantes de Bragança.

Tradição e inovação convivem lado a lado nesta cidade de fronteira que tem na boa mesa uma bandeira. Procure os sabores tradicionais e genuínos, a caça, as boas carnes criadas ao ar livre, o fumeiro e os legumes da horta e deixe-se levar pela criatividade local nestes oito restaurantes que marcam o ritmo da cozinha bragantina.

Restaurante Típico D. Roberto

Quando Beatriz Jerónimo e Alberto Fernandes, conhecido localmente como “Roberto”, abriram esta taberna em 1935, “os almocreves que vinham vender azeite e sardinhas” ainda alugavam candeias para iluminar a noite escura de Gimonde. À mesa serviam-se petiscos, como as “Iscas de bacalhau”, as “Pataniscas”, a “Chouriça assada” e a “Alheira”, que resistem na ementa do Restaurante Típico D. Roberto, seguindo a mesma receita, ainda que se tenha transformado em restaurante pela mão de dois dos sete filhos, Maria da Glória e Alberto, em 1985. Atualmente é a terceira geração a garantir que se perpetua o ambiente da tradicional casa rural transmontana, datada de 1808, onde as várias salas foram sendo ocupadas com mesas. Já em 2003, no primeiro “Livro da Boa Cama e da Boa Mesa”, se vincava o cuidado da “lareira acesa e das toalhas de linho”, onde continuam a chegar a “Posta à D. Roberto” e a “Costeleta”, grelhada ao calor da lareira, o “Javali” assado, estufado ou em arroz, o “Cozido”, com butelo e casulas, ou, mais recentemente, a “Trilogia de porco Bísaro”. “Pudim de castanha” para encerrar. Preço médio €20

Rua Coronel Álvaro Cepeda, 1, Gimonde Tel. 273302510

G Pousada

G Pousada

A essência transmontana pulsa a cada garfada, vinho e troca de impressões com a equipa, que, ao viver em plenitude a região, reflete esse entusiasmo. Lá fora brilha o Castelo de Bragança, símbolo de força e estabilidade, em comunhão com as propostas do chef Óscar Gonçalves. Servindo-se de técnicas modernas, o G Pousada abre novos caminhos aos produtos locais, como revela o “Pregado com trigo barbelo” de Trás-os Montes, com espargo e amêijoa pé-de- -burro. Mesmo longe, este restaurante alcança a ondulação marítima... O mesmo sucede na sobremesa “Lima da Vilariça”, aromatizada pelas algas da ria de Aveiro. Se antes a “Presa de porco Bísaro” servia com couve-flor, seguiu- -se a castanha. Na sala, o aconselhamento vínico de António Gonçalves dá a conhecer muitos produtores da região. Os artistas Graça Morais, Armando Alves, Nadir Afonso e Júlio Resende dão nome aos menus de degustação e há ainda um menu vegetariano. A forma como esta alta cozinha descontrai e vai da trufa à bola-de-berlim com queijo Terrincho e presunto dá-lhe personalidade única. Preço médio €95

Pousada de Bragança, Rua Estrada do Turismo, Bragança Tel. 273331493

Solar Bragançano

A atmosfera aristocrática permanece envolvente, herança preservada da antiga casa senhorial onde habita desde 1985 esta sala de visitas de Bragança. As lareiras acesas, no inverno, a coleção de objetos meticulosamente equilibrados, o resguardado pátio exterior, onde no verão, “enquanto houver mesas, ninguém se senta dentro”, descreve Desidério, cativam e aconchegam. Na cozinha do Solar Bragançano, que começa a laborar pelas mãos experientes de Ana Maria cedo pela manhã, os potes atropelam a grelha, competindo pela melhor brasa, de onde saem boa parte dos pratos, confecionados com tempo, como antigamente. É local ideal para comer caça – “Arroz de lebre”, “Faisão com castanhas”, “Veado à D. Teodósio” –, mas também há sempre peixe fresco para grelhar. Acolher e servir bem é uma missão assumida com alma e coração pelo casal. Outra prova é a garrafeira, com referências muito para além da carta, pontuada por clássicos, novidades e relíquias. Peça ajuda na hora de harmonizar. Preço médio €25

Praça da Sé, 34, Bragança Tel. 273323875

Tasca do Zé Tuga@MarioCerdeira

Tasca do Zé Tuga

Espaço com alma, música, apego à terra e criatividade, este restaurante apoia-se na riqueza e sazonalidade dos produtos da região. A vontade de inovar leva Luís Portugal a criar novos sabores, a conhecer em profundidade através do menu de degustação, compromisso extensível à carta, onde a tradição se mantém. São disso exemplo os “Cogumelos e alheira” ou a “Sardinha de escabeche”, de entrada, o “Bacalhau confitado com puré de tremoço” ou o “Lombelo de porco com castanhas”, que continua até ao final da refeição na Tasca do Zé Tuga, com a “Torta de azeite”. Preço médio €35

Rua da Igreja, 66, Bragança Tel. 273381358

O Geadas

O Geadas

Quando Iracema e Adérito abriram esta casa, na década de 80, estariam longe de imaginar que, anos mais tarde, os seus filhos haviam de perpetuar o legado de bem cozinhar e receber. Foi aqui que tudo começou para Óscar e António, que atualizaram a ementa e o serviço do restaurante O Geadas. As “Costeletinhas de cordeiro”, a caça, através da “Empada de perdiz” e do “Javali”, ou o “Tríptico de porco Bísaro”, são constantes nesta casa, que nunca deixa faltar peixe fresco. Preço médio €30

Rua Damasceno de Campos, Bragança Tel. 273326002

O Abel

Local de romarias à aldeia de Gimonde, tem na qualidade do produto-estrela, a carne, o seu maior atrativo. As duas salas amplas do restaurante O Abel nem sempre são suficientes para acolher as multidões, por isso reserve. Embora a ementa não vá muito além dos favoritos, é mais do que suficiente a “Posta”, a “Costela” de vitela, mas também o “Cordeiro”, que são elaborados na brasa e servidos com prontidão e no ponto certo. Apesar da dimensão, mantém-se uma casa familiar, principalmente no trato. Visite a pequena loja, montra de produtos locais. Preço médio €20

Rua do Sabor, Gimonde Tel. 273382555

Contradição

Contradição

Óscar e António Gonçalves em nada contradizem neste gastrobar a vocação de inovar e surpreender. O Contradição tem como fio condutor os produtos e produtores locais em pratos cuidados e assume-se como montra da região também nos vinhos. A cozinha aberta convida à partilha, tanto no “Pastel de massa tenra de gambas”, no “Croquete de rabo de boi com maçã de Carrazeda”, na “Lula, batata e chouriço”, na “Perdiz” e nas prazerosas sobremesas. Preço médio €30

Rua Rainha D. Amélia, 222, Bragança Tel. 926844363

O Javali

Há 20 anos de portas abertas, nas muitas páginas desta ementa se percebe o compromisso da cozinha com o melhor que a região tem para oferecer. Conduzido por Alberto e Maria do Carmo, o espaço rústico, amplo e luminoso do restaurante O Javali é guardião dos típicos sabores transmontanos, com natural destaque para o “Javali”, estufado com castanhas ou servido com laranja e maçã. O “Cordeiro bragançano” ou o “Butelo” acompanham outros bons produtos locais, como a batata e os legumes. Vasta seleção de doces e vinhos. Preço médio €20

Estrada do Portelo, km 5, Bragança Tel. 273333898

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