Hoje deram-me saudades de ver este poema estampado no FB. Dedico-o a todos amigos — e já agora aproveito para perguntar: sabem o nome delas? O Eng.º Alves Ribeiro não estará aí, que nos informe?
A umas flores amarelas
Encontro-as por acaso numa ilharga
sombria do caminho. São amarelas.
Reluzem como um sol que arda na noite.
Estas flores tão densamente de ouro,
eriçadas de estames que parecem
a pelagem dum gato posto à prova,
a mim, que me comovo com igrejas singelas
de preferência a grandes catedrais,
mostram um esplendor totalmente inesperado
neste chão de pedra que ninguém diria
poder florir assim.
“Gaveta do Fundo”
Sem comentários:
Enviar um comentário