Há-de haver por aí quem goste de ver a fotografia que mostro hoje, e até quem esprema uma lágrima.
Apresento-lhes uma equipa de futebol, que se chamava, se não erro, Clube Académico de Macedo de Cavaleiros. À semelhança da Académica de Coimbra, o equipamento era preto. Alguns atletas eram, de facto, estudantes; outros não. Uma parte deles já não é deste mundo. Nem admira, a fotografia é dos primeiros anos da década de 50 do século passado.
Eram na totalidade amadores, desorganizados enquanto clube, mas aguerridos no campo de futebol (ou da bola, como mais frequentemente diz o povo).
Ainda me recordo de ver tirar esta fotografia. Foi em Grijó, antes de um encontro com a equipa local. O resultado é que já não recordo qual foi.
Naqueles tempos heróicos, o campo da bola de Grijó era o lameiro do Prado, traiçoeiro pelas quedas que proporcionava a irregularidade do terreno. Creio estar lembrado de que não havia balizas, muito menos equipadas com rede. Dois pedregulhos em cada extremo do campo assinalavam as balizas. Já se adivinham as discussões que se armavam sobre se certo lance terá sido golo ou não.
A equipa tem ao lado uma senhora. Nesses tempos de cavalheirismo no desporto, era frequente as equipas amadoras de futebol terem uma madrinha que as acompanhava nas deslocações. É o caso deste Clube Académico. O nome da madrinha aí fica para a posteridade: Maria da Conceição Angélico, de Carrapatas, por sinal irmã do atleta mais jovem e mais baixo que está no extremo oposto, com uma boina na cabeça: o Zé Domingos.
E agora que já identifiquei duas pessoas, meus caros Amigos macedenses, toca a identificar os restantes. Valeu? Uma dica: um dos atletas é o meu irmão Manuel.
Apresento-lhes uma equipa de futebol, que se chamava, se não erro, Clube Académico de Macedo de Cavaleiros. À semelhança da Académica de Coimbra, o equipamento era preto. Alguns atletas eram, de facto, estudantes; outros não. Uma parte deles já não é deste mundo. Nem admira, a fotografia é dos primeiros anos da década de 50 do século passado.
Eram na totalidade amadores, desorganizados enquanto clube, mas aguerridos no campo de futebol (ou da bola, como mais frequentemente diz o povo).
Ainda me recordo de ver tirar esta fotografia. Foi em Grijó, antes de um encontro com a equipa local. O resultado é que já não recordo qual foi.
Naqueles tempos heróicos, o campo da bola de Grijó era o lameiro do Prado, traiçoeiro pelas quedas que proporcionava a irregularidade do terreno. Creio estar lembrado de que não havia balizas, muito menos equipadas com rede. Dois pedregulhos em cada extremo do campo assinalavam as balizas. Já se adivinham as discussões que se armavam sobre se certo lance terá sido golo ou não.
A equipa tem ao lado uma senhora. Nesses tempos de cavalheirismo no desporto, era frequente as equipas amadoras de futebol terem uma madrinha que as acompanhava nas deslocações. É o caso deste Clube Académico. O nome da madrinha aí fica para a posteridade: Maria da Conceição Angélico, de Carrapatas, por sinal irmã do atleta mais jovem e mais baixo que está no extremo oposto, com uma boina na cabeça: o Zé Domingos.
E agora que já identifiquei duas pessoas, meus caros Amigos macedenses, toca a identificar os restantes. Valeu? Uma dica: um dos atletas é o meu irmão Manuel.
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