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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Mogadouro dedica Festival Terra Transmontana às comunidades migrantes

 O município de Mogadouro, no distrito de Bragança, dedica a edição de 2023 do Festival Terra Transmontana às comunidades migrantes numa iniciativa que decorrerá na zona histórica desta vila entre 21 e 23 de julho, foi hoje divulgado.


“Mogadouro foi um concelho de emigrantes durante várias décadas e atualmente acolhe pessoas de vários pontos do mundo. Temos gente que emigrou e levou consigo as tradições locais. Por outro lado, temos imigrantes que chegaram a Mogadouro que trouxeram um pouco da cultura", disse à Lusa o presidente da Câmara Municipal de Mogadouro, António Pimentel.

Mogadouro acolhe atualmente cidadãos de várias nacionalidades, como Brasil, China, Paquistão, Índia, Ucrânia, Espanha, França e Alemanha, entre outras, e por este motivo o tema de edição deste ano do Festival Terra Transmontana (FTT) é “Migrações e Tradições”.

“São comunidades que escolheram Mogadouro para fazer a sua vida, sendo que alguns começam a ganhar raízes afetivas e importa dar visibilidade a este fenómeno social”, contou o autarca.

Para António Pimentel, a demografia do concelho é uma preocupação e “que tudo quanto o que se puder fazer para estabilizar a população residente no concelho já é muito bom”.

O FTT tem uma particularidade única, já que se realiza no centro histórico da vila, junto ao velho castelo Templário desta localidade construído entre 1160 a 1165, segundo alguns investigadores, e onde os visitantes marcam encontro com a história e as tradições seculares deste território.

“Toda a política cultural que o município tem levado a efeito ajuda à sustentabilidade económica do concelho”, explicou António Pimentel.

De acordo com a vereadora com o pelouro da Cultura no município de Mogadouro, Márcia Barros, o FTT conta uma forte componente de entretenimento, proporcionando também o contacto com a natureza, com as ritualidades, as tradições, artes e ofícios, autenticidades locais, as sonoridades e as sensações provocadas pelos sabores que caracterizam a Terra Transmontana.

Com esta edição, disse, “pretende-se também proporcionar oportunidades de mostrar a comercialização de produtos locais, com diversas tendas e bancas de expositores, no casco histórico da vila transmontana”.

Para Márcia Bairros, durante o FTT há casas desabitadas que ganham vida, para acolher os visitantes que assim têm acesso a uma experiência genuína e imersiva da cultura local.

 “Nesta zona da vila há casas particulares transformadas em espaços gastronómicos onde só é permitido a confeção e venda de produtos regionais, o que faz movimentar a economia local e manter a tradição”, indicou a vereadora.

De acordo com Márcia Barros, o FTT abre no dia 21 com a música dos Curinga Folk, Zingarus e DJ Gaiteiro. No dia seguinte sobem ao palco os Crua e Pé na Terra.

“Pelo meio haverá animação de ruas com vários artistas, espaços infantis, pauliteiros, banda filarmónica de Mogadouro, gaiteiros, espetáculos de fogo, entre outras atividades lúdicas e culturais”, descreveu.

O último dia do FTT (23 de julho) fica reservado para o desfile etnográfico, com figurantes vestidos de acordo com o tema do festival, a que se juntam gaiteiros tradicionais e carros alegóricos das mais diversas freguesias e associações do concelho.

FYP // JAP
Lusa/Fim

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