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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quinta-feira, 6 de julho de 2023

Pedidos de ajuda à Cáritas Portuguesa crescem 20% e Bragança destaca-se no apoio a migrantes

 Há cada vez mais pessoas a pedir ajuda à Cáritas Portuguesa. Entre estrangeiros e nacionais, há um aumento de cerca de 20% de novas situações


Rita Valadas, presidente nacional desta entidade, esteve em Bragança e confirmou que há novos pedidos de apoio a surgir constantemente. São consequências de dois anos de pandemia e da guerra na Ucrânia, que levou a um aumento generalizado dos preços dos alimentos e de vários serviços básicos. Os pedidos de ajuda em termos de habitação são os mais frequentes e afectam várias pessoas. “Sabemos que existem grandes dificuldades para todos. Para os jovens que, mesmo que não vivam em famílias vulneráveis, ao querer tornar-se independentes ficam nessa situação. Os idosos deixam de poder viver nas suas casas e não têm alternativas. As famílias deixam de conseguir suportar as rendas. E, agora, temos também aqueles que deixam de conseguir suportar os seus compromissos com a banca”.

Durante algum tempo, várias pessoas pediram ajuda à Cáritas para comprar medicamentos. Hoje em dia há menos gente a fazê-lo porque, com os tempos conturbados que se vivem, as pessoas deixaram de dar prioridade à saúde. “Daquilo que nós sabemos, o que acontece é que, infelizmente, depois de 2 anos de pandemia, as pessoas deixaram de priorizar as questões de saúde e de medicamentos, o que é terrível. Com tantos problemas que as pessoas têm, os medicamentos continuam a ser necessários, mas deixam de ser uma prioridade”.

Rita Valadas também esclareceu que há cada vez mais migrantes a pedir ajuda à Caritas Portuguesa. Diz que chegam em grupo e que pouco ou nada têm. “Temos grupos que vão chegando às várias dioceses e vêm sem nada. As pessoas que vieram da Ucrânia eram um grupo bastante diferente, com potencial de vir a resolver a sua situação. Neste momento, estão-nos a chegar grupos de migrantes na esperança de que possamos resolver-lhes a situação mas vêm sem nada. Os apoios financeiros que nos pedem são habitação, água e luz, para além de todos os apoios base que damos. Mas há quem se chegue a nós e não tem nada”.

Rita Valadas disse que a região foi uma das que conseguiu dar melhor resposta, a nível de ajuda social, aos migrantes. Explicou ainda que aqui os problemas são semelhantes aos do resto do país e que trabalhar, hoje em dia, está longe de significar ter dinheiro. “Temos zonas urbanas e zonas rurais. As zonas rurais têm menos dificuldades porque produzem a sua própria subsistência, mas as pessoas que dependem de um salário têm as mesmas dificuldades do resto do país. O salário, se for baixo, não consegue garantir a sustentabilidade das famílias”.

Rita Valadas esteve em Bragança a propósito da XVI Conferência de Santo Condestável – A proximidade e as pobrezas.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Carina Alves

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