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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

Doença Hemorrágica Epizoótica já atingiu mais de 120 explorações dos concelhos de Bragança, Miranda do Douro e Vinhais

 Este ano, no distrito, já foram reportados à Direcção Geral de Alimentação e Veterinária 288 bovinos afectados pela Doença Hemorrágica Epizoótica, dos quais 17 morreram


Segundo dados divulgados ontem pela DGAV, mais de 120 explorações dos concelhos de Bragança, Miranda do Douro e Vinhais foram afectadas pela doença que é provocada pela picada de um insecto. O primeiro caso na região foi detectado no ano passado. A diferença é que agora há uma vacina. À margem da Feira do Naso, em Miranda, a director da DGAV, Susana Pombo, adiantou que já está no mercado e pode ser administrada pelos veterinários.

“Foi autorizava pela DGAV, com autorização de utilização temporária por um ano a partir da data de comercialização, e a data de comercialização no nosso país teve início na passada quinta-feira, dia 5 de setembro. A DGAV já atualizou o edital em conformidade, esta vacina é de aplicação voluntária pelos senhores produtores juntamente com cada um dos médicos veterinários, está acessível nos distribuidores nacionais e qualquer médico veterinário com cédula profissional ativa pode prescrever a vacina para os efetivos que, de acordo com as condições sanitárias que apresentam, entendam que devam ser mais protegidos”, explicou.

Os sintomas dos animais infectados são lesões na mucosa da boca, produção excessiva de saliva, coxeira, febre alta e falta de apetite. O maior número de casos da doença é registado no Norte do país. “Neste momento, os últimos dados apurados, ao dia de ontem, reportavam a nível nacional 171 notificações. Os casos têm sido massivamente reportados aqui na região norte e não é tão evidente ao longo do resto do continente. As ilhas ainda nunca reportaram a doença”, referiu.

A DGAV pede que seja feita desinfestação dos animais e pede aos produtores que estejam atentos aos sintomas para que a doença seja tratada a tempo de evitar a morte do animal:

“Apela-se necessariamente à aplicação de desinsetização, volto a dizer que o veículo é um vetor, por isso os animais têm que ser desinsetizados, tal como diz a legislação devem ser vistos todos os dias porque esta doença tem tratamento, mas quanto mais cedo se detetar um animal doente, maior sucesso terá a aplicação do tratamento”, rematou.

A Doença Hemorrágica Epizoótica não afecta as pessoas, apenas os animais. O vírus é transmitido através da picada de um insecto. O número de casos dispara no final do Verão início de Outubro, devido à temperatura.

Jornalista: 
Ângela País

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