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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

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COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Inauguração da sede da Casa do FCP em Bragança

Por: César Urbino Rodrigues
(colaborador do "Memórias...e outras coisas...")


Se, por curiosidade, quisermos aperceber-nos do impacto social que o futebol tem sobre a emoção de tantos milhões de pessoas, por esse mundo fora, basta assistirmos às notícias dos jogos e das multidões que acompanham as suas equipas favoritas, seja ao nível das selecções nacionais, seja ao nível dos respectivos clubes. E, sem sabermos porquê, pelo menos em termos racionais, o comportamento dos adeptos deixa muito a desejar, em variadíssimos casos, como ainda agora aconteceu entre os adeptos da selecção croata e da selecção polaca. Julgo que não será nenhum exagero afirmar que o futebol é o fenómeno social que mais impacto tem sobre as multidões, no plano da emoção.
Em Portugal, esse fenómeno não é excepção, antes pelo contrário. Sobretudo os adeptos dos chamados “3 grandes” revelam uma emotividade e uma exaltação de tal ordem que vêem faltas na equipa adversária que, na mesma situação, não vêem na sua.  
Esta paixão pelos 3 grandes, na cidade de Bragança, levou os respectivos adeptos a criarem, com toda a pompa e circunstância, uma sede para cada um deles. Os “portistas” foram talvez os que mais entusiasmo revelaram, tendo trazido a Bragança o próprio Pinto da Costa, então Presidente da Direcção do FCP. Pinto da Costa terá sido, julgo eu, o dirigente de clubes portugueses que mais tempo esteve à frente dum clube de futebol português, tendo presidido à direcção do Futebol clube do Porto durante 42 anos. E, mesmo a nível mundial, haverá poucos que se tenham aguentado tanto tempo na direcção dos seus clubes.
Independentemente da avaliação que cada um faça da sua liderança - e eu, talvez por ser um mero simpatizante do Benfica, não morro de amores por ele -, ninguém pode negar o impacto que ele teve no sucesso do F.C. Porto, durante os últimos 40 anos, não havendo comparação possível com a carreira do mesmo clube durante o período das direcções anteriores. O sucesso nacional e internacional do F. C. Porto contribuiu muito para o crescimento do número de adeptos e sócios do clube. 
Um dia destes, dando uma espreitadela pela gaveta do arquivo onde guardo as fotos dos primeiros 22 anos do jornal, encontrei um envelope com algumas fotos da inauguração da Casa do FCP em Bragança. Aproveitando a generosidade do Henrique, que colocou o seu blogue “Memórias e outras coisas” à minha disposição para desenterrar algumas memórias do distrito de Bragança, entre 1985 e 2007 – período em que dirigi A Voz do Nordeste - ponho ao dispor dos interessados algumas fotos desse evento, aproveitando para recordar também a memória do então chefe de redacção d’A Voz do Nordeste, o saudoso colega Teófilo Vaz, um adepto ferrenho do FCP, que foi um dos entusiastas pela instalação da sede do seu clube em Bragança.

César Rodrigues

César Urbino Rodrigues
, natural da aldeia de Peredo dos Castelhanos, concelho de Moncorvo, estudou 9 anos no Seminário de Macau, fez a licenciatura em Filosofia na Universidade do Porto, o Mestrado em Filosofia da Educação na Universidade do Minho, com uma tese sobre «As Coordenadas fundamentais da Educação no Estado Novo», e o doutoramento na Universidade de Valhadolid, em Teoria e História da Educação, com uma tese sobre a «Representação do Outro No Estado Novo. Foi professor no ensino secundário, na Escola do Magistério Primário de Bragança, no ISLA de Bragança, no Instituto Piaget de Mirandela e DAPP na Escola Superior de Educação de Bragança.

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