A pensão média de velhice está nos 645 euros, mas metade dos pensionistas recebe menos de 462 euros por mês. Só 5% dos pensionistas recebe mais de 1685 euros, cerca de duas vezes o salário mínimo nacional.
Ainda segundo um estudo, com dados até 2024, do Banco de Portugal, 1 em cada 4 portugueses reformado por velhice continua a trabalhar, o que equivale a 10% dos pensionistas.
A necessidade do dinheiro está entre as várias razões para que os portugueses continuem a trabalhar mesmo estando já reformados. Outros trabalham por ainda se sentirem capazes de o fazer e há ainda quem continue a ter um emprego para se manter ativo ou para receber bonificações na reforma.
Refira-se que, ainda segundo o estudo, apesar de a necessidade do dinheiro estar entre os principais motivos, a maioria das pessoas que continua a ter um emprego estando reformada é a que ganha uma reforma mais elevada. Entre 2018 e 2024, os pensionistas que continuavam a trabalhar recebiam, em média, 933 euros.
A idade legal da reforma está quase nos 67 anos em Portugal e a maioria das pensões, com valores até 1074 euros, aumentará 2,8% em 2026, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE). A confirmação foi dada na sexta-feira pelo INE.
No escalão em que concentra cerca de 90% dos aposentados, ou seja, os que recebem pensões até 1045 euros, as reformas vão aumentar 2,8%, 0,5% acima da inflação prevista.
Já as pensões entre 1045 e 3135 euros aumentam 2,27%. As que se concentram entre 3136 euros e 6446 euros sobem 2,02%. As reformas acima de 6446 euros não serão aumentadas, à semelhança do que tem acontecido em anos anteriores.

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