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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite, Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues, João Cameira e Rui Rendeiro Sousa.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 16 de dezembro de 2025

Presidente do IPB receia perda de alunos com novo modelo de bolsas ajustado ao custo de vida

 Orlando Rodrigues alerta que o novo modelo poderá colocar o IPB em desvantagem face a outras instituições e levar à perda de alunos, sublinhando que o financiamento por estudante já é atualmente mais elevado no Litoral do que no Interior


O presidente do IPB diz que o Governo continua a financiar muito mais os alunos do Litoral do que do Interior, com a proposta, que apresentou, que pretende ajustar o valor da bolsa ao custo de vida no concelho em que o aluno irá estudar.

Orlando Rodrigues considera que esta proposta vai acentuar ainda mais a desigualdade territorial e que o IPB pode perder alunos para outras instituições. “À partida isso coloca-nos em reservas bastante grandes, porque significa que continuaremos a financiar muito mais os alunos do Litoral do que os do Interior, o que já acontece. Repare que, já no estado atual, o financiamento que um aluno de engenharia, por exemplo, tem no Porto, é muitíssimo superior ao financiamento por aluno aqui em Bragança. Isto acentuará ainda mais esse esforço. Temos aí algumas reservas à partida relativamente a esse tipo de metodologias”.

A proposta do ministério da Educação para o novo sistema de Ação Social no Ensino Superior foi conhecida no início do mês de dezembro, mas o presidente do IPB, diz que nem ele nem o Conselho Coordenador dos Institutos Politécnicos têm ainda uma posição sobre este assunto. “Confesso que estamos ainda a amadurecer os documentos que o ministro nos entregou. O ministro fez, de facto, uma apresentação da reforma do sistema de ação social e entregou-nos alguns documentos preliminares. Nem eu, nem o CCISP temos ainda posição definitiva sobre esse tema, porque estamos a analisar.”

Uma das principais alterações na atribuição e valor da bolsa é que o custo real de vida passa a ser estimado para cada concelho onde exista oferta de Ensino Superior, incluindo despesas com propina, alimentação, transporte e alojamento. Isto quer dizer que, os estudantes que sejam deslocados terão majoração. Depois, o valor é calculado de forma progressiva em função do rendimento do agregado familiar e das despesas.

Será ainda criado um complemento de incentivo para alunos carenciados. Trata-se de um valor fixo e único de 1045 euros concedido a beneficiários do escalão A da Ação Social Escolar no Ensino Secundário. Este valor será atribuído de forma automática para os estudantes que entrem pela primeira vez na universidade. A medida terá o custo estimado de cinco milhões de euros.

Escrito por rádio Brigantia
Jornalista: Rita Teixeira

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