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SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

terça-feira, 19 de junho de 2012

Autarca de Carrazeda acusa ministra de faltar à palavra

Cerca de 200 pessoas concentraram-se ontem em frente ao tribunal de Carrazeda de Ansiães para protestar contra o seu encerramento. Este tribunal é um dos cinco que o Ministério da Justiça quer encerrar no distrito de Bragança, passando os seus processos para o de Vila Flor.  O executivo camarário quis dar um sinal da sua contestação e convocou uma manifestação apartidária para dizer à ministra da Justiça que toda a população do concelho está contra o novo mapa judiciário.
É que segundo o presidente da Câmara a ministra foi sensível aos seus argumentos em reunião recente, mas afinal de contas, manda encerrar o tribunal.“Mostrou-se preocupada e disse que tudo faria para que este tribunal não encerrasse e por isso faltou à palavra”, refere José Luís Correia, acrescentando que “temos de ter sempre uma esperança e espero bem que isso não venha a acontecer”.O autarca entende que a luta deve continuar, caso contrário, depois do tribunal o Governo do PSD/CDS-PP poderá acabar também com outros serviços públicos, a começar pelo serviço de Finanças.
É por isso que a vereadora independente diz que a manifestação de ontem não é suficiente.“Isto foi um sinal mas não chega. Para mim é muito pouco isto não chega a Lisboa, não entendem esta linguagem”, afirma Olímpia Candeias. “Todos os autarcas do distrito deviam juntar-se e tomar uma medida em conjunto e aí já vão entender. Eles tremem quando isso acontece”.
O vereador do PS vai mais longe e lembra uma proposta informal que apresentou em reunião de Câmara e em que levantou a hipótese de demissão em bloco dos executivos dos concelhos afectados pela reforma da Justiça.“Era uma proposta a seguir por nós próprios mas também por todas as câmaras envolvidas neste processo”, refere Augusto Faustino, que sugere que “todos os autarcas dos concelhos afectados entreguem a chave dos concelhos à ministra da justiça”.
Entre as cerca de duas centenas de manifestantes estava a indignada Antónia Meireles, moradora em Castanheiro do Norte, que não poupou críticas à ministra da Justiça.
“O tribunal faz muita falta principalmente às pessoas de idade porque elas querem deslocar-se e não têm dinheiro. Nós também somos gente, não são só os de Lisboa”, refere indignada.


Escrito por Ansiães (CIR)
Foto: Eduardo Pinto

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