O presidente justifica a medida com aquilo que diz ser uma questão de lógica.“Nós visitámos os centros de saúde que têm instalações modernas, todos eles providos de um ginásio e de todo o equipamento que é necessário e por isso não faz nenhum sentido nós termos essa capacidade e estarmos a entregar o serviço a convencionados”, refere, acrescentando que “não faz sentido ter um centro de saúde com o ginásio aberto e os doentes em vez de estarem a ser atendidos ali, estão a ir a um privado ao lado e o Estado a pagar a convenção”.
António Marçoa garante que a especialidade vai estar disponível em todos os centros de saúde abrangidos pela ULS Nordeste.“Estará disponível em todos os centros de saúde mas isso não significa que tenha de haver um fisioterapeuta em todos eles”, explica.
“Pode acontecer que o fisioterapeuta tenha de se deslocar a dois ou três centros de saúde e também pode acontecer que as fisioterapeutas hospitalares darem apoio deslocando-se aos centros de saúde”, acrescenta.A medida deverá entrar em vigor dentro de um mês.O presidente do conselho de administração explica o que falta para concluir o processo.“Foi feita a bolsa de recrutamento para readmitir alguns profissionais que foram dispensados há uns meses atrás”, refere.
Além disso, “o espaço, no hospital de Bragança, que vai alojar a unidade de fisioterapia com a deslocação dos serviços da Quinta da Trajinha, já está a ser adaptado”. E ainda este ano, o mesmo vai acontecer com a radiologia.
Escrito por Brigantia
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