Número total de visualizações do Blogue

Pesquisar neste blogue

Aderir a este Blogue

Sobre o Blogue

SOBRE O BLOGUE: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blogue, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Trás-os-Montes e Alto Douro

A região de Trás-os-Montes e Alto Douro, autêntico paraíso à beira Douro plantado, ostenta vales profundos serpenteados por socalcos de vinhas formosas de verdadeiros nectares dos deuses, o Vinho do Porto e os vinhos do Douro.
 Situada no norte de Portugal, a região apresenta paisagens de rara beleza natural e rural, revelando uma terra rica não só em vinhas mas também em cereais, legumes e frutos que moldam a natureza com cores alternadas ao longo das estações, ora cobrindo-se do verde das vinhas e das oliveiras que produzem os melhores frutos para enriquecer uma gastronomia típica premiada com o título de Património da Humanidade, do branco ou rosa das amendoeiras ou das cerejeiras em flor e dos cobreados no outono.
Terra de montes, abrigo de cogumelos e frutos silvestres, mas também de rios e riachos de águas cristalinas, Trás-os-Montes e Alto Douro é uma região que oferece vários e ricos recursos cinegéticos como o coelho, a lebre, o javali, a raposa, o tordo, a perdiz, o pombo e rola que fazem as delícias de caçadores e de experientes podengos e perdigueiros..
É também é uma região que oferece recursos piscatórios como o barbo, a truta ou o escalo, entre outros. Mas, a região oferece ainda carnes ricas em sabor como a posta maronesa, mirandesa e barrosã e enchidos de uma nobreza elevada a maravilha gastronómica como a farinheira, produto único pela sua originalidade e sabedoria popular que se transformam com o trigo em deliciosas “bôlas de carne”
Terra temperamental, Trás-os-Montes e Alto Douro também é uma terra doce pelo seu mel, pelos seus frutos frescos, como a maçã e a cereja, pelos seus frutos secos, em especial, a castanha, mas essencialmente pelos seus doces conventuais ricos em ovos, açúcares e sabores sempre reinventados. 
Pois, esta região de montanhas e vales maravilhosos é habitada desde tempos imemoráveis por povos que souberam adaptar-se ao longo da História, marcando sempre a sua presença de forma indelével, desde a pré-história, deixando um vasto património arquitetónico e cultural, até aos nossos dias.
Trás-os-Montes e Alto Douro é uma região onde se pode sentir o pulsar do tempo, transportando-nos para tempos ancestrais através da contemplação de paisagens naturais enriquecidas por pinturas rupestres, verdadeiros quadros de vida de um povo em evolução constante que mereceu o título de Património da Humanidade, da visita aos centros históricos das suas cidades e vilas, aos museus, às aldeias comunitárias ou às quintas e solares.
A região de Trás-os-Montes e Alto Douro oferece ainda águas milagrosas há muito apreciadas pelos romanos que lhes reconheciam propriedades terapêuticas ímpares.
Trás-os-Montes e Alto Douro é uma região onde se pode vivenciar experiências antigas como participar em vindimas, pisando as uvas num local que é Património da Humanidade, passear de burro e avistar rebanhos protegidos pelo cão de gado, ser chocalhada pelos “caretos”, assistir à dança dos pauliteiros ritmada pelo cruzar dos paus que se entrechocam num som aterrador e guerreiro, ouvir música ao som das gaitas de foles, aprender a falar mirandês e a (re)viver as obras de Miguel Torga, Guerra Junqueiro, Trindade Coelho e Camilo Castelo Branco.
Pois, o ambiente é propício a leituras de mil palavras de encanto pela sua natureza que se espelha na imensidão do Douro.
Esse encanto perdura em qualquer viagem de barco ou comboio percorrendo as margens do rio, conduzindo a albufeiras e a verdadeiras e ímpares reservas naturais como o Parque Nacional Peneda-Gerês, e os Parques Naturais do Alvão, Douro Internacional e Montesinho.

in:rotasdeportugal.pt

Sem comentários:

Enviar um comentário