Uma situação que terá mesmo estado na origem da exoneração do cargo de Emídio Gomes, enquanto presidente da CCDR-N, que foi, entretanto substituído por Freire de Sousa.
Esta semana, o governo anunciou dois novos concursos do Portugal 2020, no valor de 527 milhões de euros, garantindo fundos mesmo que as sanções avancem.
O ministro do Planeamento e Infraestruturas, Pedro Marques, garantiu já que os problemas com os autarcas do Norte estão resolvidos mas Américo Pereira considera que não é bem assim.
“Se o senhor Ministro o diz, ele lá terá as suas fontes. Não me parece que esse assunto esteja completamente resolvido.
Isto é, eu não tenho qualquer dúvida de que esse assunto continuará a ser polémico. Porque não há, nunca houve, um critério justo na distribuição de verbas entre o litoral e o interior, principalmente entre a área metropolitana do Porto e a restante região norte.”
O presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes afirma mesmo que este conflito vai continuar.
“Não me refiro só à CIM Terras de Trás-os-Montes. Há a do Tâmega e Sousa, a do Minho, a do Douro. Todas. Este conflito vai continuar, e as nossas reivindicações também.
Ao Governo cabe achar pontos de consenso. A nós cabemos continuar a lutar pela coesão social.”
Em declarações a TSF, o ministro Pedro Marques explicou que “os municípios que ainda não tinham assinado os contratos já o fizeram, depois do governo ter nomeado a nova administração da CCDR-N”.
Por sua vez, o presidente da CIM Terras de Trás-os-Montes considera que a discórdia na distribuição dos fundos da região Norte ainda pode dar “pano para mangas”.
Informação CIR (Rádio Brigantia)
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