“Sim, estamos a encontrar, sobretudo, peças de cerâmica, alguns metais e moedas. O campo está a decorrer bem e os voluntários estão a gostar. Estamos a encontrar estruturas auto-medievais, algumas sigillatas da época romana e a recolher alguns dados. Vamos tentar que haja algum espaço em Aldeia Nova onde as peças possam ficam expostas para quem visita o local. E mesmo aqui, no local, vamos deixar algumas estruturas visíveis com painéis explicativos. No entanto, este projecto é para um futuro longínquo de três a quatro anos. Isto porque consideramos que o património é de todos mas sobretudo das pessoas que habitam os lugares”, contou Mónica Salgado.
O projecto de investigação plurianual é realizado através de operações de baixo impacto e procura encontrar indícios de ocupação romana.
“As escavações são para tentar compreender a ocupação humana do local. Segundo os historiadores tem uma ocupação romana e da idade do ferro. Estamos a identificar estruturas auto medievais entre o século V até ao séc. IX depois de Cristo e algumas estruturas de época romana, pós-imperial, até ao séc. IV e V, tudo muito tardio”, acrescentou a arqueóloga.
As primeiras escavações começaram em 2016 e a terceira campanha de prospecção vai decorrer até ao 15 de Setembro. O castro de S. João das Arribas está classificado como monumento nacional desde 1910 e situa-se no Parque Natural do Douro Internacional.
Conhece AQUI o projeto.
Escrito por Brigantia
Maria João Canadas
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