O Diário de Trás-os-Montes foi ao Restaurante Snack-Bar Restaurador, local onde a aposta foi lançada ao mar dos jogos de azar, onde a fortuna saiu com um sorriso, e falou com o “patrão, gerente, empregado, tudo…” como o próprio se define. “Não sabíamos de nada e ontem (domingo), por volta do meio-dia, entrou em contato connosco um agente da Santa Casa a dizer que tinha saído aqui o primeiro prémio do Totoloto”, conta Carlos Sendas, depois de mencionar que este é já o segundo prémio do Totoloto que sai a um apostador da casa, sendo que, o primeiro tratou-se de “um valor bastante inferior”. “Ainda era em contos e foram 116 mil contos”, recorda.
Como seria de esperar, o contentamento foi geral. “Ficámos muito contentes e hoje pusemos logo aqui o valor do prémio que saiu e, agora, estamos à espera do vencedor que ainda não apareceu, deve andar por aí, e desejo-lhe as maiores felicidades”, garante o gerente do Restaurador.
Mas este espaço da cidade de Bragança não é nenhum estranho nestas andanças. “Euromilhões já demos segundos e terceiros prémios também. Mas o último que entregámos no Restaurador foi há cinco anos, tratou-se do segundo prémio do Euromilhões e foram 267 mil euros”, lembra Carlos, sublinhando que “este foi, sem dúvida, o valor mais elevado de sempre”. Só para os leitores terem uma ideia, o valor desta Chave do Totoloto foi seis vezes superior ao maior prémio do Euromilhões sorteado naquele “Ponto de Venda” da Santa Casa, localizado numa das maiores e mais movimentadas avenidas da capital nordestina.
“Isto não é todos os dias que acontece e reflete, também, o trabalho que desempenhamos porque as pessoas vêm cá, gostam do nosso e venham mais como este. E se não for aqui, que seja noutro sítio qualquer, desde que venha para Bragança”, declara o entrevistado, também ele satisfeito, não só pelo prémio, mas também pela atenção mediática que o seu restaurante tem recebido nos últimos dias.
Após ter saído do Restaurante Snack-Bar, o Diário de Trás-os-Montes obteve a informação de que o vencedor teria sido apanhado de surpresa quando no domingo à hora de almoço se dirigiu a um café do centro histórico da cidade. De acordo com os empregados do Chave D`Ouro, o jovem só tomou conhecimento do facto depois de ter verificado se tinha algum tipo de prémio. Os empregados descrevem, ainda, que o vencedor, para além de manifestamente surpreendido como, de resto, seria de esperar, tentou, entre clientes, e de alguma forma “disfarçar a felicidade”, até para aqueles que o rodeavam não se aperceberem do sucedido.
Bruno Mateus Filena
in:diariodetrasosmontes.com
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