(colaboradora do "Memórias...e outras coisas..."
É sempre frio e branco,
O ar que respiro,
entre a madrugada e a lua.
É sempre na penumbra
das paredes nuas,
que me gelam os dedos,
no deslizar do tapete da vida!
É sempre noite,
quando os sonhos acontecem,
no aconchego dos cobertores
E as mãos aquecem,
na ternura do tecido!
É sempre no desencanto,
que canto,
uma canção de despedida
No perfume da solidão,
desamparada da vida!
Em queda livre,
Sinto-me deslizar…
Na rota do abismo,
À espera das asas de um anjo,
De um sorriso de um Deus
Que me venha proteger
Que me venha amparar.
Que me venha recolher.
Maria da Conceição Marques, natural e residente em Bragança.
Desde cedo comecei a escrever, mas o lugar de esposa e mãe ocupou a minha vida.
Os meus manuscritos ao longo de muitos anos, foram-se perdendo no tempo, entre várias circunstâncias da vida e algumas mudanças de habitação.
Participei nas colectâneas:
POEMA-ME
POETAS DE HOJE
SONS DE POETAS
A LAGOA E A POESIA
A LAGOA O MAR E EU
PALAVRAS DE VELUDO
APENAS SAUDADE
UM GRITO À POBREZA
CONTAS-ME UMA HISTÓRIA
RETRATO DE MIM.
ECLÉTICA I
ECLÉTICA II
5 SENTIDOS
REUNIR ESCRITAS É POSSÍVEL – Projecto da Academia de Letras Infanto-Juvenil de São Bento do Sul, Estado de Santa Catarina
Livros editados:
-O ROSEIRAL DOS SENTIDOS
-SUSPIROS LUNARES
-DELÍRIOS DE UMA PAIXÃO
-ENTRE CÉU E O MAR
-UMA ETERNA MARGARIDA
Sem comentários:
Enviar um comentário