Este foi um momento para recordar a memória do trabalho de José Augusto Tavares que merece destaque nacional, como refere Nuno Gonçalves, presidente da câmara Municipal de Torre de Moncorvo: “o Abade Tavares também teve esse mérito, acreditar de uma forma férrea que era possível fazer um museu em Torre de Moncorvo, pelo trabalho que ele dedicou à arqueologia. E de realçar também, que se hoje os Berrões do vale da Vilariça, estão no Museu Nacional de Arqueologia, em Lisboa, é porque se deveu a essa descoberta do Abade Tavares e à própria forma que ele os quis preservar. Não é só um vulto concelhio, mas também merece um destaque nacional”.
O presidente da Junta de Freguesia da Lousa, António Martins na cerimónia salientou a importância de criar um museu na aldeia: “nós gostaríamos que o trabalho desenvolvido pelo Abade Tavares tivesse também um lugar de destaque, na Lousa. Essa era uma das aspirações do Abade Tavares e dos lousenses. E nós gostaríamos de levar a cabo esse desiderato. Esta era uma luta que ele tinha e que não conseguiu. Mas se nós conseguíssemos seria muito bom e ele ficaria muito satisfeito, com o alcançar desde objectivo”.
Abade Tavares nasceu em 1868 e faleceu em 1935. Foi ordenado em 18 de Novembro de 1894. Foi autor de vários trabalhos literários e dedicou-se à investigação de antiguidades, tendo sido membro da Associação dos Arqueólogos Portugueses e da Sociedade de Geografia de Lisboa.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas
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