A maior aldeia do concelho de Mogadouro, Bemposta, já tem a rede de água remodelada

No sábado, em Bemposta, concelho de Mogadouro foram inauguradas as obras de rede de águas e saneamento.

Esta remodelação era há muito esperada pela população, uma vez que a canalização antiga tinha fibrocimento. Um factor de preocupação, apesar de as análises da águas não apresentarem resultados tóxicos à população, como destaca Francisco Guimarães, presidente do município de Mogadouro: “já era uma hora ansiada pela população há imenso tempo e estamos a falar de há mais de 20 anos. Para além da preocupação que era com canalização numa conduta com fibrocimento. E havia a necessidade de podermos fazer esta reformulação. Tivemos que investir, sem comparticipação de fundos comunitários. Mas, tínhamos que avançar com a obra para que a população e eu próprio, ficássemos mais descansados”.

A remodelação da rede de água era pedida há cerca de 20 anos. Pedro Pires, presidente da junta de freguesia de Bemposta, destacou que neste momento, já não existe perigo para os habitantes da aldeia. “Desse modo, depois aproveitamos para compor alguns arruamentos que já estavam a necessitar, como por, exemplo a pavimentação de algumas ruas que eram de terra batida. Temos agora uma rede de águas que não constitui nenhum risco para a saúde pública dos nossos habitantes”, contou o presidente da junta de freguesia de Bemposta.

No entanto, em dia de inauguração o presidente da junta de freguesia de Bemposta acabou por fazer pedidos à autarquia: o asfaltamento do caminho que liga Urrós a Bemposta, a recuperação da Mina do Inferno e a criação de um museu do entrudo chocalheiro. Francisco Guimarães respondeu que o caminho está inserido no Parque Natural do Douro Internacional existindo assim condicionantes. Quanto ao museu, o objectivo era pedir ajuda à direcção regional de Cultura do Norte (DRCN) para o respectivo levantamento das antiguidades.

“Nós já fizemos a requalificação desse caminho, só que estamos a falar em zonas protegidas, no Parque Natural do Douro Internacional e temos também o problema ser uma zona de reserva ecológica nacional. A Casa do Inferno é uma casa que foi adquirida pela junta, mas é preciso fazer um estudo do conteúdo e pedir à DRCN que nos venha ajudar, porque podemos encontrar ali alguns achados”, responder o autarca de Mogadouro.

O investimento total foi de cerca de um milhão de euros, 850 mil na rede de água e 200 mil euros em arruamentos.

Escrito por Brigantia
Jornalista: Maria João Canadas