A Resíduos do Nordeste vai construir Centro de Triagem.Dotada de um conjunto de infraestruturas no seu Parque Ambiental, a Resíduos do Nordeste EIM, S.A. vai agora construir um Centro de Triagem, onde serão tratados todos os resíduos recolhidos seletivamente na sua área de intervenção.
O Centro de Triagem será dotado de triagem manual e de triagem automática e vai dispor de duas linhas de tratamento separadas, uma para triagem de vidro e outra para a triagem das embalagens e papel/cartão.
Esta nova infraestrutura é uma das ações previstas no “Projeto Integrado de Recolha Seletiva Multimaterial no Nordeste Transmontano”, alvo de uma candidatura ao POSEUR, Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso dos Recursos, aprovada a 5 de junho de 2016.
A obra do Centro de Triagem foi projetada, sobretudo, a pensar nas metas do PERSU 2020, impostas aos Sistemas Gestores de Resíduos Urbanos. Esta nova resposta, a construir no Parque Ambiental do Nordeste Transmontano, vai assim responder às atuais necessidades da Resíduos do Nordeste EIM, S.A.
Atualmente, e devido às quantidades anuais de recolha seletiva, a forma como se efetua a triagem está a atingir o limite da capacidade a tratar, e por isso mesmo, as embalagens têm sido separadas no Parque Multimateriais da Resíduos do Nordeste, localizado no Parque Ambiental, um equipamento de triagem improvisado, que será agora devidamente adaptado a Centro de Triagem.
O Concurso Público foi adjudicado ao agrupamento concorrente “PA Residel – Otimização Energética de Resíduos, S.A.; SIEMENS, S.A.; Carlos Augusto Pinto dos Santos e Filhos, S.A.” pelo preço de 1.917.691,98€, valor financiado pelo POSEUR em cerca de 85%.
O contrato, assinado em 09 de janeiro de 2018, teve o visto do Tribunal de Contas a 12 de setembro de 2018. O contrato para a construção tem o prazo de 12 meses.
Um conjunto de projetos, que se prevê, contribuam para o incremento da recolha seletiva e que, dessa forma, justificam ainda mais a necessidade de construção de um Centro de Triagem.
A recolha seletiva e a recolha indiferenciada no Nordeste Transmontano
Em 2017 foram enviados para reciclagem 3.240 toneladas de materiais. Um aumento na ordem de 6,5% face a 2016 e uma tendência que se verificou no primeiro semestre de 2018. Até junho deste ano a recolha seletiva aumentou em todos os materiais, num total de cerca de 133 toneladas, e o correspondente a 9,16%.
No que diz respeito à recolha indiferenciada, e depois de uma diminuição de 0,7% em 2017, o primeiro semestre de 2018 teve um aumento de 2,55%, correspondente a 620 toneladas.
A aposta passa agora pela maior sensibilização da população, colocação de mais ecopontos e mais próximos dos cidadãos, na disponibilidade de acessos aos ecocentros e no serviço de recolha direta. Desde 2015 que a recolha de materiais continua a crescer, mas o objetivo é que cresça cada vez mais.
in:noticiasdonordeste.pt
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