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SOBRE O BLOG: Bragança, o seu Distrito e o Nordeste Transmontano são o mote para este espaço. A Bragança dos nossos Pais, a Nossa Bragança, a dos Nossos Filhos e a dos Nossos Netos..., a Nossa Memória, as Nossas Tertúlias, as Nossas Brincadeiras, os Nossos Anseios, os Nossos Sonhos, as Nossas Realidades... As Saudades aumentam com o passar do tempo e o que não é partilhado, morre só... Traz Outro Amigo Também...
(Henrique Martins)

COLABORADORES LITERÁRIOS

COLABORADORES LITERÁRIOS
COLABORADORES LITERÁRIOS: Paula Freire, Amaro Mendonça, António Carlos Santos, António Torrão, Fernando Calado, Conceição Marques, Humberto Silva, Silvino Potêncio, António Orlando dos Santos, José Mário Leite. Maria dos Reis Gomes, Manuel Eduardo Pires, António Pires, Luís Abel Carvalho, Carlos Pires, Ernesto Rodrigues, César Urbino Rodrigues e João Cameira.
N.B. As opiniões expressas nos artigos de opinião dos Colaboradores do Blog, apenas vinculam os respetivos autores.

quarta-feira, 7 de novembro de 2018

Caça ao corço pode vir a ser praticada em toda a Serra de Bornes

Pelo menos essa é a vontade do Safari Club Internacional, a maior organização mundial de caçadores, que está disposta a financiar o desenvolvimento de um Plano Global de Gestão para que, em colaboração com a Universidade de Aveiro, seja determinado o número de espécies que podem ser caçadas, de forma sustentável, nos cerca de 14 mil hectares da serra, como explica Rui Sequeira, do Safari Club Internacional:
“Os Planos Globais de Gestão existem para permitir criar as bases para gestão de uma espécie única numa determinada zona de caça. Sabemos que há necessidade de promover a atividade cinegética ao corço.

Neste momento, ainda estamos numa fase de auscultação das zonas de caça para saber se há interesse em desenvolver este plano. Se for essa a intenção, avançamos com o plano que vai permitir que esta forma de caça esta seja complementar a outras que já existem.”

Uma atividade cinegética que pode constituir uma mais-valia para região a vários níveis, acrescenta Rui Sequeira:

“Queremos que a Serra de Bornes, e consequentemente os concelhos de Macedo de Cavaleiros e Alfândega da Fé, venham a ser uma referência no panorama cinegético nacional através da caça ao corço, e há vantagens que daí advêm tal como no setor da restauração e hotelaria. O objetivo é que se alguém quiser caçar este tipo de animal, saiba que esta é a melhor zona para o fazer.”  

Desde 2015 que cerca de 1200 hectares da Serra de Bornes já são explorados para a caça ao corço pela Associação de Caçadores de Grijó e Vilar do Monte no concelho de Macedo de Cavaleiros.

Um abate que é feito em função do número de efetivos desses animais que anualmente são contabilizados naquela área, como explica Raul Fernandes, presidente dessa associação de caçadores:

“Em 2015 fizemos o estudo sobre a avaliação quantitativa dos animais. Foi um trabalho feito por uma aluna espanhola da universidade de Vila Real que permitiu a obtenção da autorização para caçar corços nesta zona de caça. Definimos na época venatória 2015/2016 caçar um corço, a seguir dois e no ano passado caçámos três, quantidade essa que mantemos até agora. Estamos a fazer uma avaliação ao longo dos anos para saver qual é o comportamento da população. Se esta vier a aumentar, para o ano iremos alargar a caça para quatro corços.” 

No próximo dia 23 de novembro, o Safari Club e as demais entidades envolvidas vão estar no Centro Cultural de Macedo de Cavaleiros para uma sessão aberta a toda a população, na qual, além de clarificar os objetivos deste plano, vão-se determinar as zonas interessadas na caça ao corço, tanto nos concelhos de Macedo como de Alfândega da Fé, para que, a partir dai, se possa avançar com o desenvolvimento do Plano Global de Gestão, que terá de ser validado pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) para que, possivelmente a partir de 2020, se comecem a caçar corços em toda a extensão da Serra de Bornes.

Escrito por ONDA LIVRE

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