O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, foi ver como está a ser feito este regresso gradual que permitiu retomar trabalhos de fim de curso e relacionados com teses. Uma reactivação faseada e responsável, segundo o governante.
“O laboratório normalmente tem entre 20 a 30 pessoas, estão aqui 6. Acabei de tomar conhecimento de um planeamento estendendo não apenas os horários mas também o período das aulas. É o exemplo do que foi uma activação faseada”.
Os alunos e investigadores usam máscaras e mantêm o distanciamento aconselhado. Para a maioria é fundamental regressar para permitir a continuidade das investigações, mas também para que os trabalhos e teses possam ser entregues ainda neste ano lectivo.
“Temos muito trabalho para fazer e foi complicado parar e ter que retomar agora. Amostras desapareceram e temos que repetir”, disse uma aluna.
Manuel Heitor destacou que esta é também uma fase para aprender a preparar o próximo ano lectivo. Uma coisa parece certa, a redução do número de alunos nacionais e internacionais. O ministro admitiu alguma preocupação.
O ministro reuniu-se com representantes de alunos estrangeiros para se inteirar das preocupações. Wanderlei Antunes, presidente da Associação de Estudantes Africanos, conta que os problemas económicos dos estudantes já se estão a fazer sentir e a crise deve impedir a vinda de muitos estudantes.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Olga Telo Cordeiro
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