A Comunidade Intermunicipal das Terras de Trás-os-Montes (CIMTTM) permitiu a reabertura de mercados de produtos da terra nas feiras semanais ou quinzenais nos nove concelhos que integram esta entidade no início da semana, pois estiveram encerrados a nível nacional durante o Estado de Emergência, mas os comerciantes dizem que já é tarde e que os prejuízos são muito elevados.
Otília Nunes, de Carvalhais, no concelho de Mirandela, deslocou-se esta sexta-feira para o mercado de Bragança para vender renovo. "Fazem muita falta estes mercados. Os produtos ficam no terreno e os prejuízos são elevados. Já é tarde porque muita gente já comprou o renovo nas lojas, agora só quase se vende o cebolo, o tomate e o pimento fica na horta", explicou.
O mercado ao ar livre de Bragança, tem capacidade para 80 comerciantes mas apenas 40 vieram para a reabertura que obriga ao cumprimento de medidas de higiene e segurança, nomeadamente ao uso de máscara para vendedores e público, instalação de dispensador, em cada banca, para desinfeção das mãos, delimitação/marcação dos lugares destinados aos vendedores, respeitando a distância de segurança e entradas e afluência de público controladas por funcionários municipais.
Glória Lopes
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