“Tinha reservas para os meses de Julho e Agosto e todas foram canceladas devido à pandemia. No tempo de Verão há sempre bastante gente, por norma, os turistas regressam, porque gostam do lugar, por ser calmo. Está aqui um grande investimento, é preciso pagá-lo, porque ainda não está pago e claro que faz toda a diferença neste negócio”, afirmou a proprietária do espaço.
Ana Guedes entende que é necessário que as pessoas se adaptem à situação e garante que tem condições para receber turistas sem que se cruzem ao longo do dia.
Na aldeia de Palácios, concelho de Bragança, a situação é idêntica. Rui Rodrigues reabilitou a casa do bisavô, de 1875. Com o investimento também para pagar, não consegue ainda perspectivar os prejuízos:
“Temos tido sempre uma boa procura, mais ao fim-de-semana, teríamos a casa cheia na Páscoa e algumas reservas para o Verão que foram canceladas”, referiu.
Ainda assim, Rui Rodrigues acredita que este tipo de alojamento vai ser mais procurado pelas pessoas, pela segurança que transmite.
“Eu acho que esta tipologia de casas vai ter sucesso porque as pessoas não vão querer ir para as praias. Creio que as pessoas vão procurar segurança e estes espaços, porque são mais reservados, será onde as pessoas procuram descansar junto da natureza”, concluiu.
Casa D’Avó Faia em Macedo de Cavaleiros e Casal de Palácios em Bragança são exemplos de alojamentos que estão fechados e com reservas canceladas.
Escrito por Brigantia
Jornalista: Ângela Pais
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