Alegadamente, o ex-bancário confessou os factos e como não existe risco de fuga, a juíza aplicou uma das medidas de coacção mais leves.
Segundo a PJ, o ex-bancário, que trabalhou no Crédito Agrícola da Terra Quente, com sede em Carrazeda, é suspeito da “prática dos crimes de falsificação de documentos, abuso de confiança e burla qualificada”.
Acrescenta que os crimes “foram cometidos ao longo de cerca de 10 anos” e que “o arguido abordava os clientes do banco onde trabalhava, com os quais mantinha uma relação de confiança e oferecia-se para colocar as poupanças das vítimas em aplicações financeiras de alta rentabilidade”.
Depois de conseguir o acordo dos clientes, apoderava-se dos valores em proveito próprio e entregava às vítimas um documento falso, como comprovativo da aplicação, para que não desconfiassem.
Através desta actividade fraudulenta, o homem chegou a causar danos patrimoniais estimados em cerca de 1 milhão e 800 mil euros, segundo a PJ.
O Jornal de Notícias avança hoje que “as autoridades fizeram buscas que permitiram encontrar uma lista de lesados com cerca de 100 nomes e que o valor total das burlas poderá ascender a cerca de cinco milhões de euros”.
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